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Marca Bahia Notícias

Notícia

P. Diddy pede que condenação seja anulada ou que ele passe por um novo julgamento

Por Folhapress

P. Diddy pede que condenação seja anulada ou que ele passe por um novo julgamento
Foto: YouTube

O rapper e empresário Sean "P. Diddy" Combs, condenado no início de julho por transporte para fins de prostituição, agora tenta anular a condenação, ou, como alternativa, que passe por um novo julgamento.
 

Diddy foi condenado com base na Lei Mann, dedicada a combater o tráfico sexual e aplicada em casos de transporte para fins sexuais entre estados. A defesa do artista argumenta, nos documentos apresentados ao juiz Arun Subramanian, nesta quarta-feira, que ele não lucrou com a prostituição, não teve relações sexuais com os profissionais envolvidos nem organizou a logística dos encontros.
 

Durante o julgamento, testemunhas –entre elas, duas ex-namoradas do rapper, a cantora Cassie Ventura e uma mulher que usava o pseudônimo "Jane"– afirmaram que Diddy não teve relações sexuais com os profissionais, apenas observava ou gravava os encontros. Ventura e Jane geralmente organizavam as viagens, os hotéis e os pagamentos para os trabalhadores sexuais.
 

Segundo a defesa, Diddy era apenas um voyeur. "Vários tribunais estaduais determinaram que pagar por voyeurismo —isto é, ver outras pessoas fazendo sexo— não é prostituição", afirmam os advogados.
 

Afirmam ainda que os tais encontros, gravados por ele, estariam protegidos pela primeira emenda da Constituição Americana, que garante a liberdade de expressão, religião, imprensa e de reunião. Diddy estaria, segundo a defesa, produzindo pornografia amadora para seu próprio consumo.
 

Diddy foi considerado culpado de dois casos de transporte para fins de prostituição, mas declarado inocente de tráfico sexual e associação criminosa. Caso sua condenação não seja anulada, ele pede um novo julgamento, onde apenas evidências relacionadas a essas acusações sejam admitidas.
 

O artista aguarda sua sentença, prevista para 3 de outubro, sob custódia em um centro de detenção em Brooklyn, no estado de Nova York. A pena pelos dois crimes pode chegar a até 20 anos de prisão.