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Marca Bahia Notícias

Notícia

Defesa diz que Diddy está sendo julgado pelos crimes dos quais foi inocentado

Por Folhapress

Defesa diz que Diddy está sendo julgado pelos crimes dos quais foi inocentado
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A defesa de Sean "P. Diddy" Combs voltou a pressionar a Justiça dos Estados Unidos para que o rapper aguarde em liberdade a sentença marcada para 3 de outubro. O magnata da indústria da música foi condenado por duas acusações de transporte de pessoas para fins de prostituição.
 

Segundo o TMZ publicou neste domingo (3), a equipe jurídica de Diddy argumenta que a Justiça trata o artista como se ele tivesse sido condenado pelos crimes dos quais foi inocentado —entre eles o de extorsão, pelo qual poderia ser condenado à prisão perpétua, tráfico sexual e associação criminosa.
 

Os advogados do magnata do rap dizem que o o caso está sendo tratado com uma severidade "sem precedentes", desproporcional ao tipo de crime pelo qual o artista foi considerado culpado. Também considera que está "muito além do que é visto normalmente" em casos julgados sob a Lei Mann —norma usada para punir transporte de pessoas com intenção sexual ilícita entre estados americanos.
 

A defesa afirma que Diddy não representa risco de fuga e propõe uma fiança de US$ 50 milhões, com monitoramento eletrônico, entrega de passaporte e restrição de deslocamentos. Os advogados apresentaram a proposta depois que o governo federal citou casos julgados sob a Lei Mann para justificar a continuidade da prisão.
 

Também segundo o TMZ, os advogados de Diddy enviaram uma carta à Justiça escrita pela ex-namorada Gina Huynh, que tem uma filha com o rapper. Ela reforça o pedido de fiança, afirma que o artista não representa risco à sua segurança e que sua ausência traz impactos negativos à vida de familiares e pessoas próximas.
 

Em documentos apresentados na última quarta-feira (30), a defesa de Diddy pediu à Justiça para anular a condenação ou, em alternativa, solicitar um novo julgamento. Os advogados afirmam que ele não lucrou com a prostituição, não teve relações sexuais com os profissionais envolvidos nem organizou a logística dos encontros —era apenas um voyeur.
 

A promotoria respondeu acusando Diddy de tentar menosprezar seu papel no "transporte de indivíduos para fins de prostituição centenas de vezes ao decorrer de décadas". A acusação também citou o suposto comportamento violento do rapper e ameaça aos envolvidos.
 

Ainda segundo os promotores, o risco de fuga dos Estados Unidos existe e o histórico de agressões reforça a necessidade de mantê-lo sob custódia. O primeiro pedido de fiança havia sido negado pelo juiz logo após o veredito.
 

O caso tramita na Corte Federal de Nova York sob responsabilidade do juiz Arun Subramanian. Diddy foi condenado por duas acusações menores de transporte para envolvimento em prostituição. A pena máxima combinada pode chegar a 20 anos de prisão, embora as diretrizes federais apontem para punições menores.
 

O artista aguarda sua sentença, prevista para 3 de outubro, sob custódia em um centro de detenção em Brooklyn, no estado de Nova York. O caso continua em andamento, e o pedido de anulação ou novo julgamento ainda não foi decidido.