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Número 2 do Ministério das Cidades é demitido e diz que soube pelo Diário Oficial

Por Thiago Resende, Lucas Marchesini e Catia Seabra | Folhapress

Número 2 do Ministério das Cidades é demitido e diz que soube pelo Diário Oficial
Foto: Hildo Rocha (Esq.), Jader Filho (Dir).Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O ministro Jader Filho (Cidades) exonerou Hildo Rocha do cargo de secretário-executivo da pasta. Os dois são filiados ao MDB.
 

Hildo disse que foi pego de surpresa: "Soube da demissão pelo Diário Oficial". O ato de desligamento do emedebista foi publicado formalmente nesta sexta-feira (12) e é assinado pelo presidente Lula (PT) e pelo ministro.
 

Ex-deputado pelo Maranhão, Hildo não conseguiu se reeleger na eleição de 2022. Ele então foi indicado pelo partido para ser o número 2 da pasta de Cidades, uma das mais visadas pela classe política por realizar obras nas áreas de mobilidade urbana, saneamento e habitação.
 

O ministério também é um dos responsáveis por executar emendas parlamentares, verba que deputados e senadores destinam para projetos em seus redutos eleitorais.
 

Jader não nomeou um substituto para o cargo de secretário-executivo. Interinamente, a função passou a ser exercida pelo secretário adjunto, Antonio Vladimir Moura Lima.
 

Por causa do trânsito com o Congresso, Hildo também era uma referência para demandas parlamentares no ministério.
 

Integrantes do governo dizem que a demissão dele se deve a divergências com o ministro em relação a destinações de recursos da pasta.
 

Mas uma ala do ministério diz que Hildo teria saído para assumir o posto de coordenador da bancada do MDB na Câmara para assuntos ligados à reforma tributária.
 

O partido anunciou que ele irá exercer esse trabalho em comunicado após a demissão.
 

A aliados o ex-secretário das Cidades afirma que isso não tem relação com a exoneração. Ele disse que aguarda uma explicação de Jader Filho sobre o desligamento.
 

Membros do MDB negam que a demissão seja relacionada a uma disputa interna do partido por cargos, como ocorreu no início do governo, chegando a atrasar nomeações no Ministério das Cidades.