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Dólar acompanha exterior e recua com alívio de receio sobre Fed

Por Folhapress

Dólar acompanha exterior e recua com alívio de receio sobre Fed
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (13), após ter registrado queda ante o real puxado por dados de inflação melhores que o esperado nos Estados Unidos.
 

Investidores repercutem nesta manhã indicadores sobre a alta de preços na zona do euro e aguardam novos dados de inflação americanos, desta vez sobre os preços ao produtor. O mercado aguarda, ainda, pronunciamentos de autoridades do Fed (Federal Reserve, o banco central americano)
 

Às 9h21 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,10%, a R$ 4,8126 na venda. Na B3, às 9h21 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,12%, a R$ 4,8290.
 

Na quarta (12), o dólar registrou mais uma sessão de queda frente ao real na após a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos, que vieram abaixo das expectativas e indicaram que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) pode antecipar o fim da escala dos juros no país. A moeda americana recuou 0,86%, cotada a R$ 4,819.
 

Já na Bolsa brasileira, o Ibovespa teve leve alta de 0,09%, fechando praticamente estável aos 117.666 pontos. O índice foi apoiado por boas performances de Vale, PetroRio e JBS, mas pressionado baixas de empresas como GPA e Azul.
 

Uma inflação comportada reduz o risco de o Fed manter uma política monetária apertada por muito mais tempo. A perspectiva de que os juros não devem subir muito mais, e eventualmente até podem começar a cair um pouco mais à frente, traz ânimo aos agentes financeiros, que passam a rever para cima os lucros projetados para as empresas com ações negociadas em Bolsa.
 

O dólar também registrou queda no exterior. O índice DXY, que mede o desempenho da divisa americana ante outras moedas fortes, caiu 1,15%.
 

No Brasil, os contratos de juros com vencimento em janeiro de 2024 mantiveram-se estáveis, enquanto as curvas mais longas tiveram alta. Os juros para 2025 subiram de 10,77% para 10,83%, enquanto os para 2026 foram de 10,10% para 10,17%.
 

Na Bolsa, o Ibovespa teve alta apoiado pelo exterior e por ganhos da Vale (0,71%) e da PetroRio (1,91%), que ficaram entre as mais negociadas da sessão, impulsionadas pela alta das commodities no exterior.
 

Liderando as altas do dia na B3, os papéis da JBS tiveram valorização de 9,05%, após o frigorífico anunciar uma dupla listagem de ações, no Brasil e nos Estados Unidos, visando ampliar sua capacidade para investir e crescer com menor custo de capital.
 

Quedas significativas de GPA e Azul, que registraram perdas de 5,82% e 4,28%, respectivamente, pressionaram o índice e limitaram os ganhos do Ibovespa na sessão. As duas empresas passam por correção após fortes altas no últimos mês.
 

Nos Estados Unidos, o dia foi de alta para as ações por conta do alívio com a inflação americana —o S&P 500 registrou ganhos de 0,74%, o Nasdaq avançou 1,15% e o Dow Jones subiu 0,25%.