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Marca Bahia Notícias

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Empresa de marmitas volta a cobrar dívida corintiana

Por Alex Sabino e Diego Garcia | Folhapress

Empresa de marmitas volta a cobrar dívida corintiana
Foto: Divulgação

A Justiça de São Paulo bloqueou as contas bancárias do Corinthians em agosto por causa de dívida com a empresa Refine Comercial, que fornecia serviços de alimentação ao clube.

O Corinthians não pagou débito de R$ 3.900 com a empresa depois de perder em fevereiro cerca de R$ 130 mil por decisão judicial. O novo valor se refere à correção monetária, já que o bloqueio foi feito no início do ano, mas o dinheiro só foi liberado em maio.

A empresa reclamou à Justiça que o clube ficou devendo essa diferença, e teve decisão favorável para bloquear, durante o mês de agosto, três contas bancárias do clube.

A reportagem teve acesso ao processo e viu que o Corinthians tenta recursos para evitar o pagamento, mas até agora a Justiça deu ganho de causa à Refine Comercial. O advogado Diógenes Mello, que representa o clube, afirmou à reportagem que o Corinthians não concorda com a cobrança.

"Foi feito o pagamento, mas cobram uma diferença e estamos discutindo se o valor é devido ou não", disse Diógenes.

O advogado da empresa, Fernando Martinez, afirmou que está esperando a ação transitar em julgado para se pronunciar a respeito.

No processo, que corre na 5ª Vara Cível do Foro regional do Tatuapé, houve o bloqueio no valor de R$ 11.721,03 em 3 de agosto. Já no dia 31, a Justiça determinou a transferência de R$ 3.907,01, tirados das contas do Corinthians pelo Banco Central enquanto a questão é discutida.

O contrato entre as partes foi assinado em janeiro de 2015, pelo então presidente corintiano Mário Gobbi. A vigência era, inicialmente, de dois anos. Oito meses depois, porém, o acordo foi rescindido pelo sucessor, Roberto de Andrade, que não quis pagar multa por quebra de contrato.

Em sua defesa, o clube alegou no processo que o Corpo de Bombeiros teria mandado desativar o restaurante em que a empresa operava.

Por outro lado, a Justiça entendeu que, com base no contrato, era obrigação do Corinthians fornecer local adequado para prestação do serviço.

A Refine se identifica na ação como empresa de exploração de restaurantes industriais que fornece refeições para coletividades (empresas, hospitais, clubes etc.).

Enquanto contratada do clube, a empresa fornecia refeição para empregados do Parque São Jorge, sede da agremiação, e jogadores das categorias de base.