Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Titular da Cultura, Frias não visitou Cinemateca depois de incêndio ocorrido em julho

Titular da Cultura, Frias não visitou Cinemateca depois de incêndio ocorrido em julho
Frias com ex-ministro do Turismo antes do incêndio | Foto: Roberto Castro/Mtur

Desde que um incêndio atingiu um depósito da Cinemateca Brasileira e danificou parte do acervo (relembre), em julho, Mario Frias, titular da Secretaria Especial da Cultura, ainda não viajou a São Paulo para acompanhar o caso. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. 

 

No dia do incidente, Frias estava na Itália, durante a Conferência dos Ministros da Cultura do G20. À época ele chegou a afirmar que acionaria a Polícia Federal para investigar o caso (saiba mais). “Já solicitei a perícia da Polícia Federal, que irá tomar as devidas providências para verificar se o incêndio na Cinemateca foi criminoso ou não. Tenho compromisso com o acervo ali guardado, por isso mesmo quero entender o que aconteceu”, informou o secretário, em suas redes sociais.

 

Apesar do estrago na Cinemateca, a agenda de Mario Frias não incluiu nenhuma visita ao local. Segundo a coluna, nesta semana ele viajou ao Rio de Janeiro, tendo se reunido com Pedro Guimarães, diretor presidente da Associação de Promotores de Eventos do Setor de Entretenimento e Afins (Apresenta), na segunda-feira (9). Na terça (10), ele acompanhou o ministro do Turismo, Gilson Machado, em visita ao Sítio Burle Marx; e na quarta (11), esteve com o diretor-presidente substituto da Ancine, Mauro de Souza.

 

A situação na Cinemateca Brasileira tem sido uma preocupação do Ministério Público Federal, que irá acompanhar o edital aberto pelo governo federal para escolher a nova gestão do espaço (clique aqui). O setor cultural considera o incêndio uma “tragédia anunciada” e denuncia o que classificam como descaso e negligência do poder público (saiba mais aqui e aqui).