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Marca Bahia Notícias

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Chico César rebate fã que criticou canções politizadas: 'Não me peça pra morrer calado'

Por Jamile Amine

Chico César rebate fã que criticou canções politizadas: 'Não me peça pra morrer calado'
Foto: Reprodução/Instagram @oficialchicocesar

O cantor e compositor paraibano Chico César agitou as redes ao rebater o comentário de um fã em publicação nas redes sociais.

 

“Safra recorde em 2020. Parabéns, Chico César. Ótimas músicas. Carinhosamente te pediria para evitar as de cunho político-ideológico. Tu és muito maior que eles todos. Tu não deves nada a eles. Eles que te devem. Tuas mãos são limpas. Não as coloque no fogo por nenhum deles”, escreveu o seguidor em um post no qual o músico publicou um vídeo cantando a música “Pisadinha”, cuja letra fala de amor.

 

Diante do comentário, o músico retrucou, destacando que jamais deixaria de se posicionar. “Romeu Benicio Maia, por favor, todas as minhas canções são de cunho político-ideológico!! Não me peça um absurdo desse, não me peça para silenciar, não me peça pra morrer calado. Não é por ‘eles’. É por mim, meu espírito pede isso. E está no comando. Respeite, ou saia. Não veja, não escute”, respondeu Chico.

 

“Não tente controlar o vento. Não pense que a fúria da luta contra as opressões pode ser controlada. Eu sou parte dessa fúria. Não sou seu entretenimento, sou o fio da espada da história feito música no pescoço dos fascistas. E dos neutros. Não conte comigo para niná-lo. Não vim botar você pra dormir, aqui estou para acordar os dormentes”, concluiu o artista, que em seguida recebeu muitas mensagens de apoio. 

 

“Ai, que orgulho de ler isso!!! Arte potência. Que grandeza, Chico!!!”, disse uma fã. “Por favor Chico não se cale neste momento tão sombrio que estamos vivendo. Precisamos de tua música e do teu protesto em forma de Poesia. Vamos sacudir essa poeira fascista”, comentou outro. “Você é ídolo por essas e outras!!”, declarou um terceiro.

 

ATUAÇÃO POLÍTICA
Além de cantar letras engajadas, Chico César também já atuou em cargos públicos. Ele foi titular da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba e também foi presidente da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).