Após furtos, família de Mário Cravo se reunirá com Ipac para definir destino de esculturas
Por Jamile Amine
Após o furto de partes de um conjunto de esculturas de Mário Cravo Jr., instalado na antiga sede dos Correios, em Salvador (clique aqui e saiba mais), a família do artista plástico baiano se reunirá com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) para definir o destino das obras. “Vai ter uma reunião marcada no início da semana que vem. Estavam querendo saber para onde iam levar”, revela o filho de Mario, Ivan Cravo, ao Bahia Notícias. “Participo eu, meu irmão, parte da família, João Carlos de Oliveira, diretor do Ipac, e o pessoal da área federal, que vem de Brasília para tratar dessa parte”, contou.
O local onde estão instaladas as três esculturas de Mario Cravo, que representam os orixás Oxalá, Exu e Iemanjá, será desativado, mas ainda não se sabe para onde as obras serão levadas. “O problema é o seguinte: as obras foram doadas aos Correios, que doaram ao Ipac. Elas iam ser restauradas, mas foram depredadas dentro de uma área federal”, explica Ivan.
Antes mesmo do furto, o Instituto Mario Cravo Neto lançou uma petição pública online com o objetivo de sensibilizar a Secretaria de Cultura da Bahia para a abertura do processo de tombamento do conjunto de esculturas do artista plástico baiano (clique aqui), morto aos 95 anos, em agosto de 2018 (clique aqui).