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Morre aos 95 anos o artista plástico baiano Mário Cravo 

Por Jamile Amine

Morre aos 95 anos o artista plástico baiano Mário Cravo 
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Mário Cravo Jr. morreu, nesta quarta-feira (1º), em Salvador, aos 95 anos. O artista plástico baiano havia sido internado no dia 17 de julho, para tratar uma pneumonia (clique aqui), mas teve alta médica da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Teresa de Lisieux no último sábado (27), após apresentar melhoras no quadro de saúde. A morte foi confirmada pelo filho do artista, Ivan Cravo. De acordo com nota oficial do hospital, Mário Cravo “não resistiu e veio à óbito, às 10h11 do dia 01 de agosto, por falência múltipla de órgãos”.

 

Nascido em Salvador no dia 13 de abril de 1923, o artista plástico, escultor, gravador, desenhista e professor Mário Cravo Júnior foi um dos pioneiros da Arte Moderna na Bahia e um dos mais importantes artistas brasileiros do século XX. Grande parte de suas obras ficavam expostas no Parque Metropolitano de Pituaçu, na capital baiana, local no qual funcionava o Espaço Mário Cravo e o atelier do artista, onde ele trabalhou diariamente até pouco antes de ser internado. Apesar da importância do artista, o espaço sofre com a degradação e o abandono (clique aqui). O governo estadual, responsável pela gestão do local, chegou a afirmar que uma  “grande intervenção” fazia parte dos planos futuros (clique aqui), mas até então nao houve qualquer melhoria.

 

Em 2013, prestes a completar 90 anos, Mário Cravo Júnior concedeu uma entrevista ao Bahia Notícias (clique aqui e confira), na qual falou sobre sua longeva carreira, a predileção por expor ao ar livre e o olhar curioso de artista. "Eu prefiro minhas obras iluminadas ao sol, porque as sombras se modificam com o movimento solar, elas variam. Uma coisa maravilhosa!", disse ele, que tem grande parte de seus trabalhos expostos pela cidade de Salvador, a exemplo da Cruz Caída, a Sereia de Itapuã e a Fonte da Rampa do Mercado.

 

Assista ao depoimento de Ivan Cravo e veja como estavam os espaços dedicados ao artista baiano: