Perícia revela que obras expostas no Itaú Cultural foram furtadas da Biblioteca Nacional

Uma perícia realizada nas gravuras do pintor alemão Emil Bauch, expostas por quatro anos no Itaú Cultural, comprovou que as obras foram furtadas da Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o resultado foi divulgado no início da tarde desta sexta-feira (23), durante entrevista coletiva na sede da instituição. Ainda segundo a publicação, em 2004, as oito gravuras impressas na Alemanha em 1859 foram roubadas por Laéssio Rodrigues de Oliveira, que as teria vendido ao colecionador Ruy Souza e Silva, ex-marido de Neca Setubal, herdeira do banco Itaú. Ele, por sua vez, revendeu as obras ao Itaú Cultural, no ano seguinte. Apesar dos indícios, Ruy nega que tenha comprado o material de Laéssio e afirma ter adquirido na loja Maggs e Bros. Para comprovar, ele apresentou um recibo com data de novembro de 2004, mas o documento não especifica quais são as obras compradas, contando apenas “série de gravuras brasileiras”. Já a loja diz não ter mais detalhes da transação, feita há cerca de 15 anos.