A sua empresa está preparada para o futuro?

Em 2015, quando a crise econômica impactou o Brasil de forma severa, mais de 700 mil empresas foram fechadas, o PIB caiu 3,8%, o pior resultado em 25 anos. O setor industrial deixou de investir, em termos nominais, mais de R$ 193 bilhões de reais, de acordo com dados do IBGE. 

Com resultados tão negativos, naturalmente houve queda nos investimentos e, pior, na confiança e no ânimo de empreender, o que gerou o medo de uma recessão e que, consequentemente, aceleraram os efeitos devastadores da crise. Estava, então, instalado um ciclo vicioso.

Anos se passaram e, em que pese não termos encerrado as pautas de notícias ruins em nosso país, os avanços do mundo não esperam que o Brasil derrote seus demônios e o futuro cavalga cada dia com mais velocidade em direção ao presente. 

Aguardar que nosso ambiente "político-sócio-econômico" melhore para que nos preparemos para as novas tecnologias, novas dinâmicas mercadológicas e as nuances das novas relações criadas nessa nova era, é creditar o sucesso da lavoura, única e exclusivamente, às condições climáticas, ao deus da chuva ou do sol. Pode até funcionar, mas é acaso.

Apesar de não existir um passo-à-passo didático para o sucesso, é possível identificar as principais características semelhantes entre as empresas bem sucedidas e longevas: 

Liderança 
Estratégia 
Equipe 
Adaptabilidade 

Ao estudar as biografias das principais empresas de nossa história, esses quatro pontos foram preponderantes para as suas atividades duradouras bem sucedidas, independente de seus ramos de atuação. Em verdade, seja lá qual for o seguimento empresarial, temos exemplos de negócios extremamente bem sucedidos e outros que faliram.

A diferença nunca esteve no ramo de atividade.

Empresas de sucesso, centenárias, não sobrevivem por vender a coisa certa, na hora certa, apenas. Isso seria sorte. Elas crescem e se perpetuam por saberem escolher e desenvolver as pessoas que montam estratégias inteligentes, com objetivos claros, que direcionam as metas de suas equipes competentes, comprometidas e, quando necessário, revisam, calculam e se adaptam às mudanças de comportamento dos seus clientes.

O futuro chegará primeiro para os que estão em evolução hoje.

* Diego Souza é sócio-gestor do escritório Neves Souza Associados

 * Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias