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Carreiras UniFTC: A Telemedicina na Medicina Veterinária

Por Gisele Batista Carvalho

Carreiras UniFTC: A Telemedicina na Medicina Veterinária
Foto: Arquivo Pessoal

Vivemos em um mundo tecnológico. Atualmente praticamente tudo que fazemos envolve o uso de tecnologia. A tecnologia transforma continuamente o nosso modo de viver, permitindo  facilidades e, ao mesmo tempo, tornando a rotina mais complexa. 

 

Com os avanços tecnológicos conseguimos pagar as contas, comprar alimentos, roupas, sapatos, assistir e ministrar aulas, sem estar fisicamente em bancos, shoppings, mercados ou salas de aula. Basta ter acesso a um celular, tablet ou computador com acesso a internet. Na área da Saúde não seria diferente, já que a tecnologia invade cada vez mais os procedimentos médicos  como um agente facilitador e otimizador de resultados.

 

A primeira experiência do Brasil com a Telemedicina foi no início da década de 1990, embora nos últimos anos esta modalidade tenha avançando de forma significativa, como demonstrado durante a pandemia da Sars-Cov-2 (Covid-19). 

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Telemedicina é a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico. Em sentido mais amplo, podemos dizer que a Telemedicina é o uso de tecnologias de informação e comunicação na saúde, viabilizando a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, ampliando a atenção e a cobertura ao paciente, principalmente nos casos da impossibilidade da presença física do profissional no local de atendimento, devido à distância ou a condições climáticas adversas.

 

A Telemedicina Veterinária foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária através da resolução n° 1.465, de 27 de junho de 2022. Dentro das modalidades podemos citar a teleconsulta, o telemonitoramento, a teletriagem, a teleorientação, a teleinterconsulta e o telediagnóstico, que permitem que os pacientes sejam consultados, triados, orientados,  monitorados ou recebam laudos de exames de imagem, auxiliando no diagnóstico de forma remota. 

 

Para a validação legal  da teleconsulta é necessário que em algum momento tenha ocorrido um atendimento presencial devidamente registrado em prontuários, estabelecendo uma relação prévia entre o veterinário, o animal e o tutor.

 

Nem todos os atendimentos podem ser realizados através da Telemedicina: as principais limitações são os casos de emergência devido  às manobras específicas que precisam ser realizadas no paciente, os equipamentos necessários e as medicações de uso controlado  que devem ser usadas apenas em âmbito hospitalar.

 

*Gisele Batista Carvalho é Médica Veterinária especializada em Clínica Médica de Pequenos Animais e docente da Rede UniFTC.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias