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O potencial de entrega da nuvem

Por David Morrell

O potencial de entrega da nuvem
Foto: Divulgação

A pandemia acelerou tendências digitais, regulatórias, de mercado e força de trabalho. Nesse processo, a nuvem na internet passou a ser usada para além de um espaço de armazenamento de dados e um “problema de TI”, mas como um ativo estratégico para os diversos setores, podendo gerar valor já que, quando bem utilizada e desenvolvida com foco nos clientes e nas necessidades da empresa, ela pode ser fundamental para seu crescimento e perenidade dos negócios.

 

De acordo com a primeira pesquisa Cloud Business Survey da PwC Estados Unidos, que em maio desse ano ouviu 524 executivos daquele país, a maioria dos participantes (92%) afirmou que suas empresas estão completamente na nuvem ou a adotaram em muitas partes do negócio. Eles a consideram crucial para traçar planos de crescimento e metas operacionais e realizá-los.

 

Tanto é que: 74% dessas lideranças estão engajadas em estratégias de nuvem; 56% a consideram uma plataforma estratégica para crescimento e inovação e 53% das empresas ainda precisam extrair valor substancial de seus investimentos em nuvem.

 

Ou seja, eles já entenderam que essa estrutura facilita a conexão de sistemas, dados, dispositivos e tecnologias emergentes, permitindo respostas com mais rapidez, agilidade e inovação. Essa visão multifuncional é essencial para tirar melhor proveito dela.

 

Conforme a pesquisa, quando perguntados sobre qual resultados de negócios eles procuram obter com a nuvem, em primeiro lugar aparece maior resiliência e agilidade (34%), depois, melhor tomada de decisão (34%) e, por último, inovação em produtos e serviços (33%). No entanto, quando indagados se obtiveram valor substancial em 12 áreas-alvo, apenas metade das empresas, em média, tinha conseguido. Ou seja, há potencial a ser explorado e os resultados da pesquisa podem ajudar a identificar as áreas críticas que podem e devem ser trabalhadas.

 

As empresas que desejam obter o máximo potencial de valor da nuvem devem se preparar para tal. Alguns caminhos a seguir são:  definir o retorno esperado da nuvem, alinhar estratégias para alcançar esse resultado e mensurá-lo; garantir lugar na frente na disputa por talentos digitais, recrutando profissionais capacitados ou treinando sua equipe para lidar com as transformações trazidas com a nuvem; começar cedo a gerir os riscos trazidos por essa tecnologia e construir confiança junto a seus stakeholders; e aproveitar as facilidades trazidas pela nuvem para avançar nos objetivos ESG (questões ambientais, sociais e de governança).

 

Já que esta será a próxima fronteira competitiva, a brecha de valor e a falta de retorno de hoje provavelmente não serão nada se comparadas às oportunidades perdidas. Mas, ainda há tempo. Estamos no início de grandes transformações e, a partir de agora, é preciso internalizar: a nuvem não é apenas um local de destino, mas uma estrutura dinâmica que impulsiona resiliência, agilidade e transformação duradoura. Faça dela o agente de mudança que pode garantir o futuro de seu negócio.

 

*David Morrell é sócio da PwC Brasil

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias