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Carreiras UniFTC: Quem forma os profissionais do futuro?

Por Liane Soares

Carreiras UniFTC: Quem forma os profissionais do futuro?
Foto: Divulgação

Não são raras as vezes em que falamos da docência como sacerdócio. Professoras e professores são vistos por muitos como se exercessem um dom sagrado, ancorados apenas em um talento especial e devoção à Educação. Nesse ângulo, todo o preparo profissional a que nos submetemos parece pequeno. Nesse Dia do Professor, gostaria de falar da docência exatamente como ela é para nós: uma carreira. 

 

Lógico que lecionar exige uma doação quase religiosa e há, sim, algo de romântico em nossa profissão. Mas docentes são profissionais e, para serem eficientes, dependem do mesmo substrato que médicos, advogados, engenheiros ou dentistas. Precisamos, antes de qualquer coisa, conquistar uma formação sólida. Também crescemos com a experiência, auto-crítica, feedbacks do nosso público, direcionamento de nossos mentores. E é preciso investir em atualização, temos disputado a atenção do aluno com o que há de mais moderno, ficar obsoleto não é uma opção! Os desafios são diários. 

 

Vejamos como exemplo a situação vivenciada no Ensino Superior com a pandemia da Covid-19. Com a suspensão das aulas presenciais, vivemos uma corrida contra o tempo para levar nossas salas de aula para o ambiente virtual. Arrisco dizer que nunca fomos tão exigidos, como profissionais ou seres humanos. Foi preciso adaptar metodologias, projetos, expectativas. Em meio a tantas dúvidas, nos reinventamos. 

 

Esse momento desafiador foi, sem dúvidas, menos traumático para quem já vinha apostando em modernizar sua didática para acompanhar as tendências apontadas pela tecnologia. Docentes mais antenados, digamos assim,  cresceram mais nesse período. Em cenários de crise como o que vivemos, profissionais que abraçam as mudanças são aqueles que melhor aproveitam os desafios para despertar novos olhares, construir outras perspectivas e fomentar habilidades. 

 

Nesse momento, provamos - se ainda era necessário provar - que na docência é preciso ter mais do que talento e devoção. Hoje, avaliando os últimos meses e pensando no futuro, vejo que educar pode ser ainda mais sagrado, romântico e também técnico. Não podemos nunca descuidar da formação de quem molda os profissionais do futuro!  Aproveito para  desejar um feliz dia e uma belíssima carreira a todos nós! 

 

*Liane Soares é gerente de Planejamento e Qualidade Acadêmica da Rede UniFTC

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias