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Incêndio na Educação: Corregedoria da PF pode abrir inquérito; SSP não quer 'laudo açodado'

Por Evilásio Júnior

Incêndio na Educação: Corregedoria da PF pode abrir inquérito; SSP não quer 'laudo açodado'
Foto: Arisson Marinho
A Corregedoria da Polícia Federal na Bahia já está em posse do ofício, protocolado no último dia 7, que pede investigação rigorosa sobre o incêndio que destruiu, na noite do dia 3 de janeiro, parte do Solar Boa Vista, prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) onde funcionava a Secretaria de Educação da prefeitura de Salvador. De acordo com o delegado Maurício Salim, porta-voz da PF no estado, caberá agora ao órgão examinar o requerimento – protocolado pelo vereador Duda Sanches (PSD) – e decidir se haverá, ou não, abertura de inquérito. "Está na Corregedoria para exame. Como tem muitos servidores de férias, houve um pequeno atraso, mas logo, logo deve ser encaminhado", revelou Salim, em entrevista ao Bahia Notícias. Caso a decisão seja por instalar a apuração, segundo o delegado, a repartição terá ainda que decidir qual será a delegacia especializada responsável por cuidar do caso. Além da PF, Duda Sanches solicitou procedimento semelhante ao Ministério Público Federal (MPF), que comunicou que irá inspecionar as causas do acidente. "A gente precisa esclarecer a verdade", justificou o edil. Já o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT), inicialmente estimado para 20 dias, não tem previsão para ser divulgado. "O laudo está sendo finalizado. Como houve muitas especulações, o que eu pedi foi que fosse o mais criterioso possível, até para evitar alguma análise açodada", declarou o secretário de Segurança Pública, Maurício Telles Barbosa, ao BN. Como o fogo foi iniciado no setor de contratos da pasta, que garante ter cópias digitalizadas dos documentos, vereadores de oposição ao prefeito ACM Neto (DEM) levantaram a suspeita (ver aqui e aqui) de que as chamas que atingiram a antiga casa do poeta Castro Alves podem ter sido fruto de um ato criminoso.