Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Gildásio Penedo acredita que conseguirá vaga no TCE, apesar de suplência do DEM

Por Evilásio Júnior

Gildásio Penedo acredita que conseguirá vaga no TCE, apesar de suplência do DEM
Vaga de Ridalva Figueiredo está aberta há 60 dias | Foto: Tiago Melo / BN
Pleiteante à vaga deixada após a aposentadoria da conselheira Ridalva Figueiredo no Tribunal de Contas do Estado (TCE), o deputado estadual Gildásio Penedo (PSD) está confiante de que poderá conquistar a cadeira. Após a retirada da candidatura de Nelson Leal (PSL), no seu encalço está apenas o também parlamentar João Bonfim (PDT), que tenta usar em seu favor o argumento de que uma provável saída de Penedo da Assembleia Legislativa representa o retorno do ferrenho opositor ao governo, Carlos Gaban, primeiro suplente do DEM, à Casa. "Se [ACM] Neto [prefeito eleito de Salvador] quiser dar o mandato a Gaban, só depende dele. O nome de Paulo Azi [líder da minoria] corre na Casa como um dos possíveis secretários", minimizou o chefe da bancada do PSD na AL-BA, em entrevista ao Bahia Notícias, sobre o fato de a ampla maioria ser governista. Gildásio Penedo acredita na possibilidade de desistência de Bonfim, ao avaliar que "muitos fatores" interferem no processo de negociação. "Acho que o processo é de muita relação pessoal. A gente já tem uma história de quase 16 anos na Casa e isso é um peso grande. Estou muito animado. O clima caminha positivamente para a gente. Respeito a candidatura do deputado João Bonfim (PDT) e espero que a Casa possa ter maturidade ao fazer escolha de forma serena", estimou. Em jogo, concomitantemente à disputa do TCE, está a presidência do Legislativo. Marcelo Nilo, correligionário de Bonfim e favorito a obter a inédita terceira reeleição, embora estime que terá 90% de apoio dos parlamentares, só conseguiu oficialmente a adesão de 14. O PSD de Penedo, por exemplo, não fechou questão, apesar de Nilo propagar ter o aval do presidente da legenda na Bahia e vice-governador Otto Alencar. Caso o comandante da AL-BA consiga convencer o colega pedetista a abrir mão do ímpeto de ser conselheiro, deverá arrebatar os votos não só do PSD como do DEM, interessado diretamente no regresso de Gaban, fato que enfraquece o movimento de oposicionistas em lançar chapa própria. Afora a tentativa de quarto mandato de Nilo, a cobiça pelo posto no Tribunal é justificada: cargo vitalício e salário de cerca de R$ 24 mil para examinar a regularidade das contas estaduais. Até lá, o caminho é ritualístico. A indicação se dá de três formas: ou pela Mesa Diretora, ou por requerimento subscrito por 20% dos deputados ou ainda diretamente pelo presidente da AL-BA. A partir daí, o candidato passa por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que irá verificar se o postulante preenche os requisitos constitucionais, e, aprovado, terá o nome levado ao plenário, onde precisa de maioria absoluta, ou seja, pelo menos 32 votos. Apesar de o trajeto ser aparentemente complicado, a expectativa é a de que a votação ocorra no início de dezembro, pois a vaga está aberta há mais de 60 dias.