Petista acusa procurador-geral de fazer 'política' ao falar sobre influência do mensalão em eleições
Procurador-geral da República, Roberto Gurgel
O deputado federal Paulo Teixeira (PT) afirmou nesta quinta-feira (4) que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, faz “política” e “extrapola” a sua tarefa como chefe do Ministério Público por ter declarado que é “salutar” a influência do julgamento do mensalão sobre o pleito municipal. “O Gurgel tem lado. Não é papel do procurador-geral da República fazer política. Para fazer política é preciso ter voto”, criticou o parlamentar, antes de acompanhar o candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, em carreata pelo Jardim Ângela, zona sul da capital paulista. Mais cedo, em sua página no Twitter, Teixeira escreveu que Gurgel foi “saliente” ao torcer para que o julgamento interfira nas eleições. “Teria ele uma opção partidária?”, comentou. O petista ainda disse que o PT, atualmente, é “vítima de sua própria crença no ativismo judicial”. Informações do Estadão.