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Operação Logoff termina na sede da Ideia Digital; documentos seguem para PB

Por Evilásio Júnior / Patrícia Conceição

Operação Logoff termina na sede da Ideia Digital; documentos seguem para PB
Fotos: Tiago Melo/Bahia Notícias
Os 30 agentes da Polícia Federal (PF) e sete servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) que, desde o início da manhã desta sexta-feira (11), fizeram uma devassa na sede da Ideia Digital, no bairro de Pernambués, em Salvador, deixaram o prédio da empresa no início da tarde. Os malotes com documentos e equipamentos apreendidos na Operação Logoff seguirão para a Superintendência da PF Paraíba – responsável pelo inquérito –, onde serão periciados. Ninguém foi preso.

Conforme denúncia do programa Fantástico, da Rede Globo, a companhia baiana é suspeita de firmar convênios superfaturados com a prefeitura de João Pessoa, por meio de licitações fraudulentas, e cobrar propina para executar o projeto Jampa Digital, oficialmente destinado a instalar redes de internet sem fio gratuitas na cidade.

Na época dos supostos desvios, o secretário municipal de Ciência e Tecnologia era o atual ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que substituiu o deputado federal Mário Negromonte (PP-BA). A delegada Luciana Paiva, que acompanhou os trabalhos, revelou que as irregularidades já identificadas somam pelo menos R$ 500 mil. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na capital baiana, bem como nas filiais pernambucanas da Ideia Digital, residências dos sócios e nos setores de licitação e compras do município paraibano.

Os proprietários da empresa serão convocados a depor, mas ainda não há data definida para que eles apresentem as suas defesas. Na Bahia, a organização, que elenca entre os seus clientes diversos órgãos estaduais, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) e o Ministério Público do Estado (MP-BA), já foi alvo de dois contratos rompidos e suspenso, em uma monta de R$ 4.338.750,80.