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Greve dos professores: Zé Neto nega cortes a aposentados e pede ‘cuidado’ à APLB: ‘Greve está sendo mal conduzida’

Por Evilásio Júnior

Greve dos professores: Zé Neto nega cortes a aposentados e pede ‘cuidado’ à APLB: ‘Greve está sendo mal conduzida’
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
Insatisfeito com a denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), de que o corte do ponto dos professores grevistas atingiu o salário de aposentados, o deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, partiu para cima de parte da entidade de classe e da ala de oposição na Casa. Em contato com o Bahia Notícias, o petista disse que a informação é falsa. “Não houve corte de pensionistas e aposentados. A folha é independente. Não há nenhuma possibilidade disso ter acontecido. O que houve foi o não atendimento a um chamado de 99 pessoas que não compareceram ao recadastramento, o que corresponde a apenas 0,21% dos 46.357 servidores aposentados”, argumentou. Indignado, o parlamentar classificou a “estratégia” da APLB de “mentirosa”. “Tudo o que se está inventando é mentira. É um jogo baixo. Estamos em uma disputa, mas não é uma guerra em que se pode tudo, como inventar suspensão de Planserv ou Credicesta. Ninguém está com os planos suspensos. Está tudo sob controle”, avaliou. Assim como os demais integrantes do governo, Zé Neto arguiu que o Estado é uma das nove unidades federativas do país a cumprir o piso nacional da educação e atacou o bloco contrário na AL-BA. “O relator do projeto foi um oposicionista [Bruno Reis, PRP], que agora está tirando onda de bacana. Por que não disse nada à época da discussão do projeto e quando em fevereiro e março houve a mudança no índice nacional? Foi por incompetência? Agora, nós [governo] é que somos errados? Quem sentou o tempo todo para conversar com eles [professores] fomos nós”, desabafou. Segundo ele, a greve não é uma cobrança pelo piso, mas tem dois motivos específicos. “Eles querem indexar um índice que não estava assinado em novembro e a outra questão é política”, avaliou, ao condenar o comportamento de uma fração do sindicato. “A APLB tem que ter cuidado porque a greve está sendo mal conduzida por parte da sua direção. Rui [Oliveira, presidente do sindicato] tem que entender que política se faz com contemporaneidade. Credibilidade se faz com o tempo. Tem hoje, amanhã e depois. Mas não tem nada não. Um dia a verdade chega”, advertiu.