'Pessoas têm colocado interesses políticos à frente da categoria', diz diretor do Sindicato dos Rodoviários
Por Leonardo Martins
Após mais de 500 profissionais ficarem de fora da assembleia-geral realizada na última quarta-feira (2), na sede do Sindicato dos Bancários, localizada no Largo do Tanque, em Salvador, o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, informou que o acesso dos membros da categoria na reunião sempre foi permitido. Segundo o representante da entidade, a única exigência para a participação dos trabalhadores é a de que houvesse a identificação e a assinatura de uma lista de presença, como forma de assegurar que somente rodoviários estivessem no local para as discussões sobre a possível greve. “Há muitas pessoas interessadas na greve. Ontem [quarta-feira, dia 2], por exemplo, gente ligada aos transportes clandestinos, ex-rodoviários, entre outras pessoas que não pertencem à categoria, estiveram na porta da sede do Sindicato dos Bancários para tumultuar e interferir na assembleia. Por isso, ficaram de fora”, justificou, em entrevista ao Bahia Notícias. Ferreira ressaltou a importância da lista de presença, pois “a identificação é uma exigência da Lei já que se tratava de uma assembleia-geral, ou seja, um ato oficial”. Além disso, alegou que há um grupo de oposição dentro da própria categoria que se beneficiaria com uma paralisação. “O que a gente sabe desse grupo é que consiste em candidatos a vereador, gente ligada a deputados e outros interessados em que haja greve. São pessoas que estão colocando interesses políticos à frente aos da categoria”, concluiu.