Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Professor que prestou serviço como jurado reclama que teve salário cortado

Por Rodrigo Aguiar

Professor que prestou serviço como jurado reclama que teve salário cortado
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
A suposta falta de critério no corte dos salários dos professores estaduais grevistas é um dos pontos dos quais a categoria mais protesta. Diversos docentes reclamam que não receberam os contracheques de abril e muitos dizem que não receberam nada, apesar de a greve ter sido iniciada no dia 11 do último mês. Um desses casos é o do professor Alexandro de Sousa, que foi convocado para fazer parte de um júri. O serviço é obrigatório e, segundo o artigo 436 do Código de Processo Penal, a pessoa selecionada para prestá-lo não pode sofrer qualquer desconto ou prejuízo durante os dias em que estiver à disposição da Justiça. “Passei o mês de abril no júri. O governo não poderia cortar o meu ponto. Estive na secretaria e disseram que o sistema estava bloqueado”, relatou o docente.

Para comprovar o não recebimento do dinheiro, Alexandro apresentou um extrato de sua conta bancária. Contatada, a Secretaria de Educação do Estado (SEC), por meio de sua assessoria, afirmou que o corte no ponto é baseado nas folhas de frequência fornecidas pelas diretorias das escolas e das Diretorias Regionais de Educação (Direcs). A pasta afirmou também que, caso sejam comprovados equívocos no pagamento, os erros serão corrigidos nas folhas suplementares dos dias 5 e 11 de maio. Sobre a disponibilidade dos extratos de pagamento, a SEC disse que “leva um tempo para entregar” e reiterou que eles podem ser consultados, em um primeiro momento, no Portal do Servidor.