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Marca Bahia Notícias

Notícia

Oposição tenta expandir GAP; Governo afirma que medida criará déficit

Por José Marques

O bombardeamento da oposição contra o conteúdo do projeto das Gratificações por Atividade Policial (GAPs) 4 e 5, previsto para ser votado ainda nesta terça-feira (6), divide espaço do plenário da Assembleia Legislativa da Bahia com a discussão sobre a autoria do texto da Ficha Limpa baiana. Questionado sobre quais as divergências da ala da minoria à matéria, o deputado Bruno Reis (PRP) listou "algumas, porque são muitas", em entrevista ao Bahia Notícias. "A lei original contempla todos os militares, incluindo os da área administrativa e os bombeiros, por exemplo. Esse projeto os exclui", afirmou. Conforme Reis, os contrários também desejam que a GAP 5 seja implantada antes do fim do governo de Jaques Wagner. "Segundo o projeto atual, a GAP 5 só seria implantada em 2015, após o fim do governo Wagner. O governador não pode fazer festa com o chapéu dos outros, ou é muita pretensão acreditar que o grupo político dele vai continuar no poder após o seu mandato", continuou. Ele também afirma que os oposicionistas desejam uma aumento de 10% (3,5% de ganho real) ao salário dos militares. Do outro lado, os deputados governistas argumentam que a concessão da GAP a todos os militares, inclusive os inativos (como deseja a oposição), criará um déficit nas contas do Executivo. "É uma gratificação para a atividade policial, entendeu? Atividade", frisou o líder do governo na Casa, Zé Neto (PT), sobre a questão. De acordo com o petista, até o momento, já foram acrescentadas 26 emendas ao projeto.