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Marca Bahia Notícias

Notícia

Zé Neto e Álvaro Gomes questionam auditoria do TCE na Sesab

Por Evilásio Júnior

Dois deputados governistas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Zé Neto (PT), que é o líder do governo, e Álvaro Gomes (PCdoB), terceiro-secretário na Casa, contestaram a forma como o Tribunal de Contas do Estado (TCE) conduziu o trabalho de elaboração e divulgação do relatório de auditoria, que encontrou irregularidades em 11 hospitais da Secretaria de Saúde (Sesab) (leia aqui, aqui, aqui e aqui). O petista defende que o secretário Jorge Solla e a Sesab tinham que ser ouvidos antes de a imprensa ter acesso ao material e afirma que não foram encontrados indícios de ocorrências graves, como desvios de recursos, no parecer. “As declarações [dos conselheiros] foram absurdas. Já que é assim, nós temos que começar a questionar o Estado de Direito. Foram manifestações descabidas e desnutridas, do ponto de vista da verdade. O conselheiro Pedro Lino [relator] vive no afã de apenas atacar o governo. Ele avalia, sentencia e julga a outra parte sem o direito do contraditório. Onde é que esse posicionamento melhora a situação da Saúde? Ele propõe saída para contratação de terceirizados? E o limite prudencial? É muito mais espuma do que avaliações concretas. Uns pensam que são Deus, outros têm certeza”, julgou Zé Neto. O comunista, por sua vez, disse que o conselheiro Manoel Castro foi “infeliz” ao pedir a cabeça de Solla na sessão do TCE. “Esse não é o papel do conselheiro. O governo é a favor de que se apure quaisquer que sejam as irregularidades, seja qual for o órgão. Se tiver falha, nós temos todo o interesse em corrigir. O Tribunal é uma instância técnica, se ele quer emitir esse tipo de opinião, tem que ir para o Legislativo, sendo deputado, ou para o Executivo, como governador”, disparou, ao questionar a citação do seu nome no documento, em um período quando ainda não era deputado. A votação do relatório da auditoria, que seria apresentado pela Corte nesta quinta-feira (6), foi adiada em duas semanas, a pedido da presidente do TCE, Ridalva Figueiredo, após a Sesab questionar a ausência do “amplo direito ao contraditório”. O julgamento deverá ser retomado na próxima quinta-feira (13).