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Modal ‘progressivo’ é opção para Salvador I

Enquanto o “Ba-Vi” entre VLT e BRT é travado nos bastidores políticos e empresariais, um dos sete projetos apresentados ao Governo da Bahia para a Proposta de Manifestação de Interesse (PMI), que definirá o tipo de transporte de massa que vai interligar a capital a Lauro de Freitas, corre por fora e é defendido por especialistas em mobilidade urbana. Trata-se do Sistema Integrado Metropolitano (SIM-Salvador), baseado na progressão modal, de responsabilidade do grupo Prado Valladares. De acordo com a urbanista e arquiteta Tânia Scofield, que coordena o projeto, a escolha de um modal não foi o principal objetivo do grupo de trabalho. “Buscávamos uma solução para a questão da mobilidade em Salvador que desse conta de suas peculiaridades, que fosse viável e exequível com os recursos disponíveis e, principalmente, contribuísse para uma mudança na cultura individualista do automóvel”, argumentou. Segundo ela, apesar de os estudos indicarem que um metrô na região da Paralela é atualmente injustificável, pois ficaria ocioso em boa parte do tempo da operação, daqui a 15 anos isso mudará, e é preciso um projeto que permita essa mudança. “Em não mais de 15 anos o metrô será indispensável. Por isso, optamos pela progressão: começa-se com o BRT elétrico – que funciona com energia limpa, não polui e não emite CO2. O Trolebus elétrico tem uma vida útil três vezes maior que o convencional a diesel e é biarticulado, possibilitando transportar 240 passageiros por veículo. Quando for necessário, faz-se a migração do sistema, sem desperdício do capital que será investido agora”, explicou.