Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Aderbal: ‘O estímulo à pederastia é inaceitável’

Além de por em xeque a capacidade de um juiz homossexual julgar um caso, por conta de suposta subserviência incondicional ao companheiro, o deputado estadual Aderbal Caldas (PP) disse ser contra o que chamou de “apologia à homossexualidade”, ao se referir à criação do kit contra a homofobia, que seria distribuído nas escolas públicas do país. Durante sessão na Assembleia Legislativa da Bahia na última quarta-feira (25), o correligionário do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) considerou inaceitável o projeto do Ministério da Educação que tinha como público alvo crianças e adolescentes. “Se nós respeitamos a liberdade da escolha sexual das pessoas, terá que ser muito mais respeitada a nossa independência de não aceitarmos, de não sermos adeptos, de protestarmos contra a disseminação nas escolas para jovens, crianças, adolescentes; a apologia, podemos assim dizer, à homossexualidade. Isso é um absurdo”, opinou. Mais uma vez citando uma situação hipotética, Caldas reclamou de uma espécie de cruzada contra o heterossexualismo e afirmou que o apoio à pederastia é reprovável. “Nos programas da televisão o senhor vê que quando alguém é entrevistado, se tiver um filho homossexual e disser que apoia o filho, muito bem, aplaudem delirantemente. Porém, se disser que tem tristeza, desgosto de ter um filho homossexual, dão uma vaia. Então, está havendo o estímulo, a disseminação, a proliferação, a apologia à pederastia e isso é inaceitável”, disparou. Para o parlamentar - que entre 1967 e 1979 foi vereador por três mandatos pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), legenda criada com a finalidade de dar sustentação política ao governo militar -, se uma pessoa têm o direito de optar por ser gay, não pode ser vedado a ninguém o direito de ser contra isso. “Se eles têm o direito de fazer a sua opção sexual, muito mais temos nós de não aprovarmos, de não sermos adeptos de tal prática”, afirmou.