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Calabar: moradores reclamam de conduta policial

Por (Felipe Campos / João Gabriel Galdea)

Fotos: Bahia Notícias

Dona Helinha e seu neto mostram cadeira que teria sido quebrada durante abordagem policial, em frente à Base

Uma confusão que envolveu a dona de um comércio em frente à Base Comunitária de Segurança do Calabar e uma denúncia de agressão a um morador, ambos ocorridos na noite desta quinta-feira (5), levou o Bahia Notícias ao local nesta sexta-feira (6) para ouvir a insatisfação de moradores que condenam o comportamento de alguns policiais na hora de abordar populares. Helinha Maria de Jesus Silva, ou Dona Helinha, como é conhecida, fazia aniversário de 47 anos no mesmo dia em que sua filha teria sido destratada por PMs. Sherliana Silva Santos, 26, estaria sentada do lado de fora da barraca de sua mãe - que fica em frente à Base - e teria rejeitado ser revistada na frente de seu filho, de cinco anos. Por conta da negativa, um policial militar abruptamente puxou a cadeira onde ela estava sentada. O móvel de plástico se partiu enquanto a jovem por pouco não caiu no chão. “Eles chegam com uma grosseria, uma ignorância. O policial quebrou a cadeira e jogou no meio da rua. Quem eles pensam que são para tratar o povo daqui assim? Agredindo moradores, agredindo pessoas que não têm nada com isso?”, questiona Dona Helinha. Uma câmera de monitoramento da polícia está posicionada em frente à barraca.


Câmera de monitoramento fica em frente ao local da suposta agressão e poderia mostrar conduta inapropiada dos PMs

Na mesma noite, um outro rapaz, de prenome Tiago, teria sido agredido por policiais após uma discussão em uma mesa de dominó. De acordo com a assessoria da polícia, ele foi encaminhado à 14ª Delegacia (Barra) e as denúncias de agressão vão ser averiguadas pela capitã Maria Oliveira, responsável pela base. Além desses dois casos, o cabeleireiro Anderson Queiróz, de 26 anos, cita outros maus tratos nestes primeiros 10 dias da “UPP” baiana. “Eles alegam que é desacato à autoridade. São eles que estão usando de excesso de força. Eu, como comerciante, é claro que gosto da presença deles. Mas a atitude de alguns está comprometendo. Se continuar, pode escrever aí, iremos fazer um protesto aí na frente [Avenida Centenário]”, anunciou.