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Nem BRT nem VLT; Queiroz Galvão quer monotrilho

Por (Evilásio Júnior)

Ilustração: Queiroz Galvão

Sistema de monotrilho metropolitano seria o único capaz de ficar pronto até a Copa

Em meio ao debate sobre qual seria o melhor projeto para a mobilidade urbana de Salvador, se Bus Rapid Transit (BRT) ou Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), passou quase despercebida a proposta de implantação do sistema de monotrilho metropolitano. Das sete manifestações de interesse apresentadas pela Secretaria Estadual do Planejamento, na última terça-feira (3), a empresa Queiroz Galvão foi a única a defender o modal, já escolhido por São Paulo, que terá mais de 100 km de vias, 24 km só na primeira etapa. “O monotrilho escolhido para Salvador foi concebido para atender a até 50 mil passageiros por hora-pico por dia (mesmo sistema de SP) e pode ser ampliado até o centro de Lauro de Freitas, enquanto o BRT fica saturado com 20 mil passageiros (demanda que já existe hoje no eixo da Paralela). Ou seja, o BRT já vai nascer saturado, obsoleto e poluente”, justifica a companhia, em nota enviada ao Bahia Notícias.

Mais rápido e menos poluente - O projeto da Queiroz Galvão promete ficar pronto até 2014, e ser “o mais rápido, não-poluente, silencioso e tecnologicamente avançado, sem agredir o meio ambiente”, além de ser “bonito” e facilmente adaptável à atual estrutura da Avenida Luiz Viana. “O sistema monotrilho é o único que pode ser implantado em tempo para a Copa do Mundo, por ser feito com pilares e vigas pré-moldados, de rápida confecção e instalação. Apesar de ser elevado, não degrada o ambiente, porque não obstrui a passagem da luz solar. As vigas são vazadas e a estrutura é muito leve. O monotrilho não interfere com o meio ambiente da Paralela, como o BRT, permitindo que a vegetação permaneça intacta ou mesmo seja ampliada em área. Permite ainda os mais diversos usos para a faixa central, não reduz a área permeável e nem requer complexos sistemas de drenagem”, argumenta. A instituição diz ainda que o sistema não interfere no tráfego e, portanto, não altera o cotidiano da cidade durante as obras para a sua implantação. Os custos para a execução do projeto não foram revelados.