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SINDPOC É PROIBIDO DE INJURIAR BARBOSA

Por (Evilásio Júnior)


Maurício Barbosa (D) diz que sofre ataques do Sindipoc, bem como Hélio Jorge (E), a partir de notícia de 2003

A 18ª Vara Cível de Salvador deferiu uma liminar do secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Teles Barbosa, contra a veiculação de “material que contenha referências difamatórias e injuriosas, ofensas e agressões” a ele pelo site do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindipoc). De acordo com o titular da SSP, a entidade de classe passou a difamá-lo com uma notícia antiga da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, em que a então deputada estadual Cidinha Campos (PDT), hoje na Câmara Federal. Conforme Barbosa, em 2003, ele atuou em uma operação que identificou crimes contra a Previdência e foi acusado em plenário pela parlamentar de prevaricação, devido à prisão de César Arrieta, que seria o articulador do esquema. Ele conta que foi alvo de uma representação no Ministério Público Federal (MPF), mas o processo foi arquivado porque “não tinha procedência”. Segundo ele, quando o seu nome é colocado no site de buscas Google, esta informação é uma das primeiras que aparecem e, por isso, a AL-RJ também foi acionada para que removesse a notícia gerada a partir do discurso de Cidinha na Casa. “Ela é conhecida por xingar as pessoas indistintamente, mas o Sindipoc se aproveitou da situação e passou a divulgar que eu era a ‘laranja-podre’ do governo. Isso foi em referência á morte de um policial civil no carnaval, quando Wagner disse que o governo tinha que remover todas as ‘laranjas-podres’. Isso aí é injurioso. Já pedi, inclusive, ao procurador-chefe do Ministério Público (Wellington Lima e Silva) para que instale apuração criminal. Eu e Hélio Jorge (delegado-chefe da Polícia Civil) somos atacados o tempo todo. Estão insatisfeitos com a nossa presença, dizendo que nós somos autistas e sanguinários que mandam matar as pessoas. Isso é muito grave. Não são críticas à nossa atuação e sim tentativa de desabonar a nossa conduta pessoal e profissional e atacar o governo”, protestou. O Sindipoc, que considerou o ato “censura”, informou que já acionou o seu departamento jurídico para recorrer da decisão.