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Ação de blocos pede 30% do lucro dos camarotes

Por (Rafael Rodrigues)

O advogado Otto Pípolo, proprietário do bloco de carnaval Baby Léguas, não gostou nada das críticas recebidas pelo presidente do Conselho Municipal de Carnaval, Fernando Boulhosa, que chamou de “factóide” a ação judicial impetrada nesta sexta-feira (29) na 20ª Vara do Tribunal de Justiça da Bahia, que pede a transferência de 30% dos faturamentos dos camarotes para os blocos. “Acho que o Boulhosa não estava lúcido, estava nervoso com a situação quando deu essa declaração”, rebateu, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5. Pípolo critica Boulhosa que, segundo ele, não representa a opinião da maioria do Conselho. “Ele está sentado em uma cadeira de um cargo que eu criei. O conselho foi criado para alternar o poder, como um colegiado democrático de 25 pessoas, que a cada ano teria um novo presidente”, alfinetou. Na ação judicial, a fundamentação elaborada pelo advogado Augusto Aras defende que a 30% do lucros dos camarotes sejam transferidos aos 150 blocos e entidades carnavalescas que assinam o documento. “Enquanto concentram toda a receita e pagam R$ 10,58 para Sucom, blocos pagam mais de R$ 40 mil entre impostos e taxas. Ganham uma fortuna e não dão um tostão sequer para a cultura”, reclamou.