Moema: 'JH não foi porque estava na casa da mãe’
Por (David Mendes/ Evilásio Júnior)
Edição de imagens: Tiago Melo/Bahia Notícias
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A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), negou na tarde desta terça-feira (26) que tenha insultado o alcaide de Salvador, João Henrique (PP), em meio à polêmica derrubada das barracas de Ipitanga. Em entrevista ao Bahia Notícias, a gestora do município vizinho afirmou que, ao contrário do que foi propagado pelo Palácio Thomé de Souza, não insultou ninguém, mas ela é que foi desrespeitada pela prefeitura da capital, após o descumprimento de um acordo (ver aqui e aqui). “O prefeito nem lá foi. A única vez que eu falei com ele foi pelo telefone, na frente da polícia, e ele me disse que não iria mais autorizar a Sucom a demolir. Pergunte a Claúdio Silva se eu disse isso", desafiou. A prefeita criticou ainda a ausência de JH durante a demolição das cabanas. “Ele deveria estar aqui no momento em que barracas de Salvador eram demolidas. Algum assessor me passou um telefone com uma ligação do prefeito e quando atendi ele me disse: ‘Prefeita estou aqui na casa da minha mãe, não posso sair, mas eu queria dizer que não vou autorizar a Sucom a derrubar as barracas, porque sei que a área é de Lauro de Freitas’", teria dito JH. Mesmo assim, minutos mais tarde, os equipamentos foram ao chão e a Sucom justificou que "apenas cumpria ordem judicial". Diante da desavença, Moema decretou estar "de mal" com o superintendente da Sucom, apesar de também não admitir ter discutido com ele. "Não houve discussão. Eu só não quis falar com ele. Toda vez ele falava uma coisa e não cumpria, aí eu disse que não falava mais com um preposto que não cumpre o que fala. Eu falo com o prefeito, com preposto não", desabafou.