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EMPALHADO E NO PODER

O presidente Lula voltou a praticar o esporte que mais o excita nos últimos tempos, embora o esqueça quando em campanha eleitoral: atacar a imprensa. Ontem, voltou a fazê-lo, na posse do novo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Trata-se de mais um movimento indireto na tentativa de salvar o que seria impossível, se esta não fosse uma República torta: o mandato do presidente do Senado, José Sarney, que, no escândalo em que está imerso, mentiu diversas vezes, quando uma, apenas uma – dizer que nada tinha a ver com a Fundação José Sarney – seria o suficiente para perder o seu mandato por quebra de decoro parlamentar. Lula tem crédito popular, constatado nas pesquisas, para atacar quem quer que queira, porque ele é o deus tropical, ele é o cara, assim se considera, como outros também dessa forma o entendem. O presidente gasta munição para atingir o que já está no chão. José Sarney pode até ficar com o seu mandato, com a presidência do Senado, para a desonra da instituição que preside, mas do chão ele não se levanta mais. Na semana passada, ao encerrar os trabalhos da Casa e estabelecer o recesso, o senador atacou a imprensa, dizendo-se vítima de uma campanha orquestrada. Citou o filósofo Sêneca, que pontuou na escola estóico do velho império romano. E silenciou. Clique aqui para ler a coluna de Samuel Celestino publicada hoje no jornal A Tarde.