OMAR BRITO NA CPI
Depois de não comparecer, na semana passada, à reunião da CPI da Ebal, o ex-presidente da empresa, Omar Antônio Brito, foi ouvido pelo colegiado nesta quarta. Numa reunião demorada, de um pouco mais de quatro horas, Brito discordou de alguns números apresentados pelos parlamentares e se comprometeu a mostrar outros em breve. “Ficou evidente, a partir do depoimento do ex-presidente da Ebal, que os contratos com a Ong Organização do Auxílio Fraterno (OAF) não passaram por licitação, exceto em 1999”, disse o relator da CPI, Zé Neto (PT). Conforme a CPI, a OAF tinha um contrato de R$ 100 mil por mês em 2003 e que depois foi aditivado para R$ 240 mil nos anos seguintes, chegando a receber R$ 13 milhões por ano. Além de manutenção e pequenas reformas nos prédios das lojas Cesta do Povo, a OAF mantinha contrato para a intermediação de mão-de-obra para o programa Nossa Sopa.