PF aponta Weverton Rocha como sócio oculto em esquema de fraudes no INSS; STF nega pedido de prisão
Por Redação
A Polícia Federal (PF) apontou o senador Weverton Rocha (PDT-MA) como suspeito de ser o beneficiário final e sócio oculto de um esquema de operações financeiras ligado a uma organização criminosa investigada por fraudes em descontos aplicados sobre aposentadorias e pensões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo a PF, o parlamentar teria recebido “recursos ou benefícios por meio de interpostas pessoas, alguns seus assessores parlamentares”, no contexto das apurações que envolvem irregularidades nos descontos previdenciários.
Com base nesses elementos, a Polícia Federal solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a decretação da prisão do senador. O pedido foi analisado pelo relator do inquérito, ministro André Mendonça, que decidiu negar a medida. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou contrária à prisão preventiva.
Na decisão, o ministro André Mendonça afirmou: “A Polícia Federal apresenta fortes indícios do seu envolvimento [de Weverton] em relação à prática dos ilícitos envolvendo descontos em benefícios previdenciários pagos pelo INSS. Contudo, assiste razão ao MPF quando opina pelo descabimento da decretação da prisão preventiva”.
