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VÍDEO: Em conversa flagrada na Câmara, Leo Prates vincula votação da dosimetria ao atraso no pagamento de emendas

Por Redação

VÍDEO: Em conversa flagrada na Câmara, Leo Prates vincula votação da dosimetria ao atraso no pagamento de emendas
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Deputados da base do governo atribuíram a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautar o projeto que reduz penas de condenados por atos golpistas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, a uma insatisfação com o Palácio do Planalto relacionada ao pagamento de emendas parlamentares. A proposta foi aprovada na madrugada desta quarta-feira e segue para análise do Senado.

 

 

A avaliação surgiu em uma conversa registrada pelo O Globo no plenário, logo após a reunião de líderes na qual Motta anunciou a votação. Parlamentares do PDT relataram cobrança da oposição para que o governo acelerasse a liberação de recursos. O diálogo ocorreu momentos antes de a cadeira da presidência ser assumida pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

 

O deputado baiano Leo Prates (PDT) demonstrou maior irritação ao relatar que o clima tenso ficou evidente durante a reunião. Segundo ele, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), reclamou que apenas 58% das emendas impositivas haviam sido pagas. Participaram da conversa os deputados Mauro Benevides (PDT-CE), Leônidas Cristino (PDT-CE) e outros dois parlamentares.

 

"Você não viu a narrativa de quando veio a pauta (na reunião de líderes)? O Sóstenes disse que pagou 58% das emendas. O Hugo Motta veio e disse: 'Eu preciso da ajuda para pagar'. Aí o Lindbergh (Farias, líder do PT) e o (José) Guimarães (líder do governo) disseram: 'Até 30 de dezembro paga'. Aí veio essa pauta", afirmou Prates. "Eu sabia que vinha esculhambação", completou.

 

Procurado, Hugo Motta não se manifestou. Os deputados do PDT também não quiseram comentar o teor da conversa registrada anteriormente.

 

Segundo os relatos feitos pelos parlamentares, líderes da oposição demonstraram irritação com o atraso no pagamento das emendas de execução obrigatória, às vésperas do encerramento do ano legislativo. Para eles, o impasse poderia comprometer a votação do Orçamento de 2026. "Ele (Motta) falou: 'Ou destrava, ou a Casa não anda'", relatou outro deputado presente à conversa.

 

Ainda no diálogo flagrado pela reportagem, alguns parlamentares afirmaram que poderiam votar a favor do projeto de Dosimetria, que reduz penas e beneficia Bolsonaro, como sinal de descontentamento com o Planalto.