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IPCA de novembro fica em 0,18% e inflação acumulada volta ao limite da meta

Por Redação

IPCA de novembro fica em 0,18% e inflação acumulada volta ao limite da meta
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o mês de novembro com alta de 0,18%. Com este resultado, o índice acumulado nos últimos 12 meses (dezembro de 2024 a novembro de 2025) alcança 4,46%.

 

Na divulgação, feita nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA retorna para o limite superior da meta de inflação estabelecida pelo governo, que é de 4,5% (meta central de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual). O índice chegou a ficar 13 meses consecutivos acima desse intervalo de tolerância.

 

A meta de inflação do governo é de 3% em 12 meses, com o teto máximo permitido de 4,5%. Desde o início de 2025, o Brasil adota o sistema de meta contínua, onde a avaliação é feita a cada mês, considerando a inflação acumulada nos 12 meses imediatamente anteriores. A meta só é considerada descumprida se o índice exceder o intervalo de tolerância por seis meses seguidos.

 

O retorno do IPCA para o limite da meta fortalece a expectativa do mercado financeiro. O Boletim Focus desta semana estima que a inflação oficial ao final de 2025 será de 4,40%.

 

O resultado do IPCA de novembro serve de insumo para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que anunciará no início da noite desta quarta-feira (10) a nova Taxa Selic. Atualmente, a Selic está em 15% ao ano, no maior patamar desde julho de 2006 (15,25%).

 

A estratégia de manter a taxa de juros elevada é o principal instrumento do BC para frear a inflação. O juro alto encarece o crédito e desestimula investimentos e o consumo, atuando como um freio na economia ao reduzir a procura por produtos e serviços.

 

O IPCA é o índice oficial de inflação do país e apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos (atualmente R$ 1.518).
O cálculo coleta preços de 377 subitens (produtos e serviços) em doze áreas de abrangência: as dez regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre), além de Brasília e das capitais Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.