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Relator da PEC da Segurança Pública propõe referendo sobre diminuição da maioridade penal de 18 para 16 anos

Por Redação

Relator da PEC da Segurança Pública propõe referendo sobre diminuição da maioridade penal de 18 para 16 anos
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O deputado federal Mendonça Filho (União-PE) propôs, nesta terça-feira (9), a criação de um referendo sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos dentro da Proposta de Emenda a Constituição da Segurança Pública. Com a medida, a população brasileira seria consultada em 2028 para avaliar este trecho da proposta, cujo objetivo seria aumentar a punição a adolescentes envolvidos com "facções criminosas" e "crimes violentos". 

 

Mendonça Filho, que atua como relator da proposta, afirmou que, desse modo, a realização do referendo constará do texto final da PEC, que deve ser votada na próxima semana no plenário da Câmara dos Deputados.

 

“A sociedade precisa se posicionar com relação a isso. Esse é um tema que foi votado na Câmara dos Deputados e não avançou no Senado. Então, é melhor que a população possa responder a essa tese. Pessoas que cometem crimes violentos entre 16 e 18 anos não podem ficar impunes com três anos em regime socioeducativo. A gente tem que mudar esse regime. É o que eu defendo, mas eu respeitarei a vontade da maioria da casa”, destacou Mendonça.

 

Outra novidade do relatório é a perda de direitos políticos para todos os detentos e o impedimento de progressão de regime para “supercrimes“, como os delitos contra a vida, estupro seguido de morte e o papel de liderança em facções. O novo texto da PEC ainda permite que a Polícia Militar registrar ocorrências de infrações de menor potencial, como ameaça, lesão corporal, acidente de trânsito e etc.

 

Apesar das mudanças no texto original, enviado pelo Executivo federal, o texto atual mantém a criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e amplia as prerrogativas da Polícia Federal para investigar crimes contra o meio ambiente e aqueles praticados por “milícias privadas” e “organizações criminosas”. O projeto também mantém a inclusão na Constituição dos fundos de Segurança e Penitenciário (FUNASP e o FUNPEN), com veto ao contingencionamento.

 

Ainda nesta terça, o relator afirmou que deve se reunir ainda hoje com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O texto deve ser apresentado oficialmente nesta quarta-feira e ser votado no plenário da Casa na próxima terça.