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Lula diz ter alertado Trump sobre chefão do crime brasileiro que vive em Miami: "Vamos prender esse aí"

Por Redação

Lula diz ter alertado Trump sobre chefão do crime brasileiro que vive em Miami: "Vamos prender esse aí"
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (9), ter conversado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre “um dos grandes chefes do crime organizado” do Brasil que vive em Miami, na Flórida.

 

Lula não citou nomes, mas a referência deve ser ao empresário Ricardo Magro, dono do Grupo Refit, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal no fim de novembro em um esquema de sonegação fiscal. Segundo o presidente, se os EUA quiserem ajudar o Brasil no combate ao crime, podem começar “prendendo logo esse aí”.

 

“Eu liguei para o Trump dizendo que, se ele quiser enfrentar o crime organizado, nós estamos à disposição. E mandei para ele, no mesmo dia, a proposta do que queremos fazer. Disse também que um dos grandes chefes do crime organizado brasileiro, que é o maior devedor do país e importador de combustível fóssil, mora em Miami. Então, se quiser ajudar, vamos começar prendendo esse aí”, afirmou Lula, durante evento sobre a regulamentação das novas regras da CNH.

 

Na véspera da ligação com Trump, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, apresentou ao presidente e a ministros detalhes das fraudes atribuídas ao Grupo Refit. Segundo o órgão, a empresa teria movimentado R$ 72 bilhões em um ano para ocultar lucros usando offshores em Delaware, considerado um paraíso fiscal.

 

Ao final da reunião, Lula pediu que o material fosse traduzido para o inglês para ser utilizado na conversa com Trump. A ligação mais recente entre os dois ocorreu em 2 de dezembro.