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Erika Hilton denuncia delegado e motorista de aplicativo ao Ministério Público após libertação de assassino de mulher trans

Por Redação

Erika Hilton denuncia delegado e motorista de aplicativo ao Ministério Público após libertação de assassino de mulher trans
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A deputada federal Erika Hilton (Psol) anunciou que fará uma denúncia formal ao Ministério Público Estadual (MPE) e cobrará esclarecimentos da Polícia Civil, da Secretaria de Segurança Pública e do Governo do Estado da Bahia, após um delegado ter liberado um motorista de aplicativo que confessou o assassinato de uma mulher trans de 18 anos, identificada como Ryana.

 

Segundo o relato de Erika Hilton, a jovem Ryana foi sufocada até a morte com um mata-leão pelo motorista, que posteriormente levou o corpo da vítima até a delegacia e confessou o crime, mas foi surpreendentemente liberado pelo delegado responsável.

 

A parlamentar classificou a decisão como “inconcebível” e questionou a legalidade da medida, argumentando que a confissão não afasta a necessidade de prisão em flagrante por um crime de assassinato. “É inconcebível que um delegado não faça a prisão em flagrante de um ASSASSINO que levou um CORPO até uma delegacia porque ele foi 'bonzinho', confessou o crime e jurou de dedinho que vai se comportar”, afirmou.

 

Erika Hilton destacou que o fator crucial no caso é a identidade da vítima: Ryana era uma mulher trans. O assassino teria confessado que a contratou para um programa e a matou por medo de que o caso fosse exposto, o que, segundo o agressor, seria uma "legítima defesa".

 

"Mas Ryana era uma mulher trans... E, pro Delegado, isso foi o suficiente para liberá-lo. É, ou não é, um caso de transfobia institucionalizada? É, ou não é, a Polícia Civil da Bahia dizendo que está tudo bem matar determinadas pessoas?", questionou a deputada em seu relato.

 

A denúncia ao Ministério Público Estadual visa a responsabilização tanto do assassino quanto do delegado por sua conduta. A deputada exige que o assassino seja imediatamente preso e que a postura do delegado seja devidamente investigada.