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Sobe para mais de 1.600 o número de mortos no sudeste asiático após convergência de ciclones

Por Redação

Sobe para mais de 1.600 o número de mortos no sudeste asiático após convergência de ciclones
Foto: Lusa

A convergência de ciclones no Sul e Sudeste Asiático continua a causar um rastro de devastação, elevando o número total de mortes para mais de 1.600 nos três países mais atingidos: Indonésia, Tailândia e Sri Lanka. As operações de busca e salvamento enfrentam dificuldades significativas em meio a um cenário de inundações generalizadas e alto número de desaparecidos.

 

A Indonésia é o país mais afetado, onde o número de mortos subiu para 862, com 571 pessoas desaparecidas e quase 2.700 feridos. A Agência Nacional de Mitigação de Desastres (BNPB) indicou que cerca de 3,5 milhões de pessoas foram atingidas pelo ciclone Senyar, que desencadeou chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos de terra. As províncias de Aceh, Sumatra do Norte e Sumatra Ocidental são as mais atingidas em termos de fatalidades. Com mais de 1,1 milhão de pessoas desalojadas e quase 10 mil casas danificadas, o Exército e as equipes de emergência continuam as buscas, enfrentando grandes desafios logísticos.

 

Na Tailândia, o número de mortes subiu para 276, com autoridades estimando que quatro milhões de pessoas foram afetadas pelo mau tempo, e inúmeras ruas permanecem inundadas em sete províncias do sul. Embora o governo não tenha divulgado um número oficial de desaparecidos, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) indicou na quinta-feira que 367 pessoas foram dadas como desaparecidas no país.

 

O Sri Lanka também sofreu perdas graves, com o número de mortos subindo para 486, e o total de desaparecidos reduzido para 341, de acordo com os relatórios oficiais mais recentes. No total, mais de 1,1 milhão de pessoas nestes três países foram deslocadas para abrigos e locais mais seguros.

 

O mau tempo provocou novas inundações na noite de quinta-feira no Vietnã, atingindo a província central de Lam Dong, onde as autoridades estimam que cerca de 2.000 casas tenham sido danificadas por deslizamentos de terra, transbordamento de rios e queda de árvores.

 

Especialistas atribuem a intensidade da época de tempestades tropicais e tufões deste ano ao aquecimento dos oceanos, enquanto o impacto devastador é ligado a fatores locais como o desflorestamento e a falta de planejamento urbano nas regiões afetadas.