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Deputado Dal se pronuncia após nome ser citado na Refit: "Não possuo qualquer vínculo"

Por Redação

Deputado Dal se pronuncia após nome ser citado na Refit: "Não possuo qualquer vínculo"
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

O deputado federal Dal Barreto (União) para esclarecer o fato de seu nome ter sido encontrado em uma anotação na janela do escritório da refinaria de petróleo Refit, localizada no Rio de Janeiro.

 

O parlamentar garantiu à população que a menção de seu nome "não guarda qualquer relação com atuação parlamentar e empresarial". Ele enfatizou que não possui qualquer tipo de vínculo com a empresa, jamais manteve diálogo ou tratativa com seus representantes e sequer conhece o proprietário da refinaria.

 

Dal sugeriu que a inclusão de seu nome na anotação pode ter uma explicação ligada à sua atividade empresarial no setor de combustíveis.

 

"Como a própria Polícia Federal suspeita e está apurando, a imagem com os nomes escritos na janela deve significar uma questão de estudo de concorrência, afinal de contas, além de político eu sou também um empresário no ramo de combustíveis."

 

O deputado afirmou confiar no trabalho das instituições e se colocou "à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários". Ele finalizou o pronunciamento reafirmando seu compromisso com a transparência e dedicação integral à sua missão como deputado federal.

 

Operação Poço de Lobato

 

A Polícia Federal encontrou, durante a Operação Poço de Lobato, uma anotação com o nome de Dal Barreto escrito em uma das janelas de vidro do escritório da Refit, no Rio de Janeiro. A refinaria, antiga Manguinhos, figura entre as maiores devedoras da União e dos estados e, segundo a Receita Federal, movimentou mais de R$ 70 bilhões em apenas um ano por meio de estruturas empresariais próprias e offshores.

 

Os investigadores ainda não esclareceram o motivo exato da citação ao nome de Dal Barreto. A principal linha de apuração, porém, é de que ele tenha sido classificado como concorrente no mercado de combustíveis, já que é proprietário de postos no Nordeste, região onde o empresário Ricardo Magro, ligado à refinaria, buscava ampliar sua atuação.

 

Além do nome do empresário, a PF apreendeu outras anotações com referências a “mapeamento do Judiciário”, “mapeamento das Procuradorias estaduais”, “mapeamento dos portos” e listas que incluem pessoas e empresas.