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Mauricio Brasil é personal trainer acusado de abuso por influencer em Salvador, diz reportagem 

Por Redação

Mauricio Brasil é personal trainer acusado de abuso por influencer em Salvador, diz reportagem 
Foto: Reprodução / Redes sociais

O personal trainer acusado de assediar uma enfermeira em Salvador é Mauricio Brasil, profissional de Educação Física e influencer com mais de 19 mil seguidores nas redes sociais. A informação foi divulgada oficialmente pela TV Bahia, após a denúncia pública de assédio realizada pela enfermeira Maria Emília Barbosa, nas redes sociais nesta terça-feira (26). 

 

A denúncia também é apurada pela Polícia Civil de Salvador. No relato publicado em suas redes sociais, onde atua como influencer digital, a enfermeira conta que conheceu o personal trainer em janeiro e o assédio iniciou durante a avaliação do atendimento, quando Maurício teria insistido que ela utilizasse um biquíni durante a análise. 

 

Maria Emília relata ter sido submetida a poses e procedimentos invasivos, incluindo uma suposta liberação miofascial com proximidade excessiva de suas partes íntimas. “Eu estava extremamente desconfortável, mas pensei que fizesse parte do exame. Ele chegava muito perto, sem tocar, e eu permaneci paralisada, tentando agir naturalmente,” contou a influenciadora.

 

O assédio voltou a ocorrer cerca de 30 dias depois, quando o personal teria feito uma reavaliação do acompanhamento, novamente insistindo que Maria Emília utilizasse um biquíni. Na segunda sessão, o comportamento do personal trainer teria se tornado ainda mais invasivo, culminando no assédio explícito. Segundo a denúncia, ele chegou a lateralizar a peça íntima da vítima e fez movimentos sexuais nela.

 

O ápice da situação ocorreu quando Maria Emília reagiu: “Eu dei um tapa na mão dele e pedi para parar. Foi quando ele pegou minha mão, colocou no órgão genital dele e disse: ‘Veja só como eu fico com você’.”

 

Ao g1, a defesa de Maurício Brasil não deu mais informações sobre o caso e nem apresentou uma nova versão dos fatos, alegando que “pois todas as manifestações oficiais referentes ao caso serão feitas exclusivamente nos autos, garantindo a seriedade, a integridade da investigação e o respeito ao devido processo legal."

 

Em nota, o Conselho Regional de Educação Física da 13ª Região – Bahia, instaurou os procedimentos administrativos e a Câmara de Julgamento Ético-Disciplinar do CREF13/BA analisará o caso "com o rigor técnico necessário".

 

Nota do Conselho Regional de Educação Física da 13ª Região

 

"O Conselho Regional de Educação Física da 13ª Região – Bahia (CREF13/BA) repudia veementemente qualquer forma de violência, assédio moral ou assédio sexual, especialmente quando praticados no exercício da profissão. Como órgão fiscalizador e orientador, reafirmamos nosso compromisso com a proteção da sociedade, o respeito à dignidade da pessoa humana e a defesa intransigente de todas as mulheres que já sofreram ou sofrem qualquer tipo de violação.

Declaramos, ainda, nosso apoio às vítimas que têm coragem de denunciar, reconhecendo a importância de acolhê-las e garantir que sejam tratadas com seriedade e respeito.

O Brasil enfrenta índices alarmantes de casos de assédio, e o ambiente profissional não está imune a essa realidade. Diante das denúncias envolvendo um personal trainer que atende influenciadoras baianas, acusado de assédio sexual durante a prestação de serviços profissionais, o CREF13/BA informa que já instaurou os devidos procedimentos administrativos, conforme previsto no Código de Ética e nas normativas do Sistema CONFEF/CREFs, reforçando que todas as denúncias são tratadas com rigor e responsabilidade.

Ressaltamos que a conduta relatada não representa os mais de 22 mil profissionais de Educação Física registrados na Bahia, que atuam com responsabilidade, respeito e ética, contribuindo diariamente para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população.

A Câmara de Julgamento Ético-Disciplinar do CREF13/BA analisará o caso com o rigor técnico necessário, garantindo o contraditório e a ampla defesa, e, havendo comprovação de infrações éticas, as sanções cabíveis serão aplicadas, podendo incluir advertência, suspensão ou até o cancelamento do registro profissional.

O CREF13/BA reforça que atos que ferem a integridade e a confiança do público com a profissão não coadunam com os princípios da Educação Física, nem com o exercício profissional responsável e digno que esta autarquia regional defende e protege.

Reiteramos que faremos tudo o que estiver ao alcance institucional para inibir, combater e responsabilizar práticas abusivas, fortalecendo ações de orientação e fiscalização.

Seguiremos vigilantes, atuantes e firmes no combate a qualquer prática que desonre a profissão e coloque em risco a segurança e o bem-estar da sociedade baiana."