Ferrari e jatinho são apreendidos em operação contra rede ilegal de Mounjaro que teve Gabriel Almeida como alvo
Por Redação
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação de combate a uma rede criminosa dedicada à produção, fracionamento e venda ilegal do Mounjaro, medicamento injetável cujo princípio ativo (tirzepatida) é usado no tratamento de diabetes e obesidade. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, foram encontrados e apreendidos carros, incluindo uma Ferrari, relógios de luxo e um jatinho.
A operação cumpre um total de 24 mandados de busca e apreensão em clínicas, laboratórios, estabelecimentos comerciais e residências ligadas aos investigados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.
A investigação da PF revelou que o grupo mantinha uma estrutura de fabricação em condições incompatíveis com os padrões sanitários exigidos. Eles realizavam o envase, rotulagem e distribuição do produto de forma irregular, com indícios de produção em série em escala industrial, prática não permitida pela lei.
O esquema de venda utilizava plataformas digitais para comercializar o material "sem controles mínimos de qualidade, esterilidade ou rastreabilidade, elevando o risco sanitário ao consumidor", segundo a PF. A rede também utilizava estratégias de marketing digital para induzir o público a acreditar que a produção rotineira da tirzepatida era permitida.
As medidas cumpridas pela PF têm o objetivo de interromper a atividade ilícita, identificar os responsáveis pela cadeia completa de produção e distribuição e recolher documentos, equipamentos e insumos para auxiliar na análise laboratorial e perícia técnica dos materiais apreendidos.
A operação conta com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e das Vigilâncias Sanitárias dos estados de São Paulo, Bahia e Pernambuco.
