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Moraes dá 24 horas para defesa de Bolsonaro explicar tentativa de violar tornozeleira eletrônica

Por Redação

Moraes dá 24 horas para defesa de Bolsonaro explicar tentativa de violar tornozeleira eletrônica
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) explique, no prazo de 24 horas, por que o ex-chefe do Executivo tentou violar a tornozeleira eletrônica que passou a usar após ser preso preventivamente. O magistrado também ordenou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste no mesmo período.

 

A ordem foi expedida após a divulgação de informações e registros que mostram Bolsonaro tentando queimar parte do equipamento. O caso foi relatado pela diretora-adjunta da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), Rita, que conversou diretamente com o ex-presidente no momento da verificação.

 

De acordo com a diretora, a equipe de escolta recebeu, às 0h07, o alerta de violação da tornozeleira. Os policiais solicitaram a presença imediata de Bolsonaro para verificar o equipamento.

 

Ao ser questionado, Rita perguntou: “O senhor utilizou alguma coisa para queimar isso aqui?”

Bolsonaro respondeu: “Meti um ferro quente aí. Curiosidade.”

A diretora insistiu: “Que ferro quente?”

O ex-presidente completou: “Foi ferro de soldar […] Não rompi a pulseira, não.”

 

A confissão foi registrada e encaminhada às autoridades responsáveis pela monitoração e ao STF.

 

Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado por ordem de Moraes. A decisão faz parte de uma investigação em andamento e prevê o uso de tornozeleira eletrônica como medida de monitoramento obrigatório.