Rowenna Britto comenta processo para abrir escolas estaduais aos fins de semana na Bahia
Por Paulo Dourado
A secretária estadual da Educação, Rowenna Britto, afirmou nesta segunda-feira (17), durante o Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, que a Bahia já vive um processo avançado de adaptação da comunidade ao uso das escolas aos fins de semana e nas férias.
Segundo Rowenna, 368 escolas da rede estadual já funcionam aos sábados e domingos, abrindo as portas para atividades esportivas, culturais e de convivência. O número deve crescer com o anúncio de mais 149 unidades incluídas na nova agenda de segurança pública do governo.
“A gente tem 368 escolas que já funcionam aos fins de semana, que abrem para a comunidade, que têm futebol, roda de capoeira, alguma atividade. E o governador anunciou mais 149 unidades. Essas escolas também já abrem durante as férias”, explicou a secretária.
Ela afirmou que as novas unidades terão um formato especial, com oficineiros exclusivos para os fins de semana, além de equipes administrativas e de alimentação, garantindo funcionamento contínuo sem sobrecarregar profissionais que já atuam durante a semana.
“Estamos identificando oficineiros que ficarão só aos fins de semana. Não pode ser a mesma pessoa da semana. Também precisamos de equipe administrativa e de alimentação. Vigilância já está resolvida, porque porteiros e vigilantes trabalham por turno”, detalhou.
Rowenna citou exemplos de escolas que passaram a receber grande circulação de moradores, especialmente em áreas contempladas pelo programa Bahia Pela Paz, onde o governo quer estimular a ocupação positiva dos espaços públicos.
A secretária relembrou o caso de uma unidade em São Cristóvão, que virou referência após decidir abrir o portão para a comunidade.
“A diretora me contou que estavam abrindo um buraco no muro para entrar. Eu disse: isso é bom! Estão entrando porque querem estar na escola. Então, ao invés de deixar abrir o muro, ela resolveu abrir o portão aos fins de semana e nas férias. Hoje, a piscina fica lotada de crianças. É uma potência enorme”, relatou.
Rowenna destacou ainda que acompanha o funcionamento das unidades por meio de um aplicativo com acesso às câmeras da rede, reforçando que o modelo fortalece vínculos comunitários, amplia a proteção social e transforma as escolas em espaços de referência no território.
Assista o episódio do Prisma:
