PF pede proteção especial para Mauro Cid em programa de testemunhas ameaçadas
Por Redação
A Polícia Federal pediu, em ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a inclusão do tenente-coronel Mauro Cid, delator da trama golpista, no Programa de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas.
Segundo a PF, a medida é “indispensável” para garantir a integridade física de Cid e de sua família.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, encaminhou o pedido para análise da Procuradoria-Geral da República, que deve se manifestar até a próxima quarta-feira (19).
Caso o pedido seja aceito, um conselho formado pelo Ministério Público, órgãos de segurança e entidades de direitos humanos definirá as medidas de proteção. Entre elas, podem estar escolta, segurança residencial, preservação de identidade e auxílio financeiro, caso Cid fique impedido de trabalhar.
Há duas semanas, o STF autorizou o militar a retirar a tornozeleira eletrônica e a cumprir o restante da pena em regime aberto. Cid foi condenado a dois anos de prisão pela participação na tentativa de golpe de Estado que buscava manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.
