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Jerônimo defende integração entre entes federativos e reclama de negacionismo na segurança pública

Por Gabriel Lopes / Ana Clara Pires

Jerônimo defende integração entre entes federativos e reclama de negacionismo na segurança pública
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou nesta quinta-feira (6) que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

 

Durante discurso, Jerônimo ressaltou que o contexto atual é completamente diferente do de 20 ou 30 anos atrás, uma vez que o crime organizado passou a investir fortemente em inteligência, tecnologia e na fabricação de armas. “As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora”, observou.

 

O governador defendeu que o combate à criminalidade deve ser uma responsabilidade compartilhada entre União, estados e municípios. Ele citou exemplos de ações conjuntas entre o governo estadual e a prefeitura de Salvador, como a retirada de barricadas instaladas por grupos criminosos em comunidades. “Quando o município ilumina ruas e instala equipamentos dentro dos bairros, está ajudando a enfrentar o crime. Essa é uma responsabilidade de todos”, afirmou.

 

Jerônimo também cobrou a definição de metas conjuntas para a redução dos índices de criminalidade na capital baiana e disse que o plano de segurança precisa ser constantemente atualizado para acompanhar as novas dinâmicas do crime.

 

Ao comentar a recente operação policial no Rio de Janeiro, o governador evitou críticas diretas, mas recomendou cautela. “Não cabe a nós dizer se aquela operação está certa ou errada. O importante é mantermos o foco em uma segurança pública que respeite os direitos humanos e integre ações de prevenção e inteligência”, disse.

 

Por fim, Jerônimo voltou a defender o investimento em equipamentos e armamentos para as forças policiais, argumentando que são ferramentas essenciais de trabalho. “Alguns dizem que o governador estimula a compra de armas, mas essas são as ferramentas de proteção e enfrentamento da polícia. Precisamos garantir que nossos agentes tenham condições de agir com segurança e eficiência”, concluiu.