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Presidente da CBPM modera painel sobre minerais críticos e estratégicos na EXPOSIBRAM 2025

Por Redação

Presidente da CBPM modera painel sobre minerais críticos e estratégicos na EXPOSIBRAM 2025
Foto: Jefferson Peixoto/Divulgação/CBPM

O potencial brasileiro para minerais críticos e estratégicos para a transição energética foi tema de painel da EXPOSIBRAM 2025, que ocorreu no Centro de Convenções Salvador, na tarde de hoje (29). O presidente da Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM), Henrique Carballal, moderou o painel “Potencial brasileiro para minerais críticos e estratégicos”, um dos destaques do congresso.

 

As discussões do painel foram conduzidas por um time de peso, reunindo perspectivas que passaram pelo desenvolvimento regional até a visão de mercado global. A programação teve como participantes Brian Leeners, CEO da Homerun Resources, Emerson Souza, vice-presidente de Relações Institucionais da Brazil Iron e Alfredo Santana, COO da Vale Metais Básicos.

 

O debate tem como foco propostas para que o Brasil agregue valor, em vez de apenas exportar minério bruto. Também abordou como políticas de incentivo e segurança jurídica podem atrair investimentos estrangeiros responsáveis, essenciais para a transição verde. 

 

O presidente da Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM), Henrique Carballal, destacou que a Bahia possui a maior diversidade mineral do Brasil, e isso coloca o estado a em uma posição estratégica diante da nova economia global, cada vez mais dependente de minerais críticos e estratégicos. 

 

“Nosso potencial geológico, aliado a políticas públicas e parcerias com o setor privado, permite que a Bahia lidere essa agenda com sustentabilidade, inovação e geração de valor. O mundo vive uma corrida pela transição energética, e a Bahia está preparada para ser protagonista nessa transformação econômica, social e ambiental”, dia.

 

Ferro verde
O Projeto Ferro Verde, desenvolvido pela Brazil Iron em parceria com a CBPM, posiciona a Bahia como referência nacional na produção de aço verde, fortalece a cadeia produtiva do setor e contribui de forma decisiva para a descarbonização da indústria siderúrgica brasileira. 

 

Para Emerson Souza, o Brasil poderia seguir o exemplo do Canadá, que em 2024 reconheceu o minério de ferro de alta pureza como um mineral crítico para a transição energética. Essa decisão posiciona o país como líder global na produção e exportação de ferro verde, essencial para descarbonizar a indústria siderúrgica, uma das maiores emissoras de carbono no mundo.

 

“Incluir esse insumo na lista de minerais estratégicos traria ganhos relevantes para o Brasil, especialmente para a Bahia, que possui reservas abundantes e qualidade mineral compatível com as tecnologias de aço verde, como o DRI e os fornos elétricos. Além de atrair investimentos e fomentar inovação, essa medida fortaleceria a competitividade do país em cadeias globais cada vez mais exigentes em sustentabilidade”, aponta o vice-presidente de Relações Institucionais da Brazil Iron. 

 

O projeto permitirá que a Bahia passe a produzir Ferro Briquetado a Quente (HBI), considerado essencial para a transformação da indústria mundial do aço. Essa tecnologia permite substituir fornos a carvão, altamente poluentes, por fornos elétricos alimentados por energia renovável, capazes de reduzir em até 99% as emissões de dióxido de carbono, colocando a Bahia na fronteira da transição energética do setor siderúrgico. 

 

Transição energética
De acordo com Brian Leeners, o Brasil ocupa uma posição singular para se tornar um líder econômico global na eletrificação do planeta, impulsionado pela ampla diversidade de recursos críticos e estratégicos disponíveis, incluindo suas fontes de energia eólica e solar, fundamentais para a transição energética mundial.

 

“O país vive um momento decisivo: o sucesso em aproveitar e viabilizar essa primeira fase de desenvolvimento da infraestrutura e da indústria de energia será determinante para colher os frutos da segunda, que consiste na expansão da capacidade industrial em setores avançados, alicerçada na vantagem competitiva de uma matriz energética limpa, confiável e acessível”, afirma o CEO da Homerun Resources.