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Letalidade policial no Rio cresce sob Cláudio Castro e dobra média de mortes em chacinas, aponta levantamento

Por Redação

Letalidade policial no Rio cresce sob Cláudio Castro e dobra média de mortes em chacinas, aponta levantamento
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Nos 110 meses, 9 anos e 2 meses, que antecederam a posse de Cláudio Castro (PL) no governo do Rio de Janeiro, foram registradas 200 chacinas, com 765 vítimas. As médias do período foram de 3,8 mortos por chacina, 1,8 chacina por mês e 7 mortes mensais em operações violentas.

 

Desde que Castro assumiu o governo, o cenário se agravou. Em 53 meses, foram contabilizadas 150 chacinas, que deixaram 753 vítimas. As médias subiram para 5 mortes por chacina, 2,8 chacinas por mês e 13,9 civis mortos mensalmente, mais que o dobro do índice anterior. O levantamento leva em conta operações letais desde agosto de 2016.

 

Apenas dois meses não registraram chacinas durante o atual governo: abril de 2022 e março de 2023.

 

O período mais letal, entretanto, foi o do ex-governador Wilson Witzel, entre janeiro de 2019 e agosto de 2020. Em 28 meses, foram 120 chacinas com 457 vítimas, o que representa 4,7 mortos por chacina, 4,3 chacinas por mês e 16,3 mortes mensais.

 

O primeiro mandato de Cláudio Castro, iniciado após o impeachment de Witzel, também apresentou alta letalidade. Em 21 meses, foram 63 chacinas e 297 vítimas, com médias de 4,7 mortos por chacina, 3 chacinas por mês e 14,1 mortes mensais.

 

No segundo mandato, iniciado em 2023, já foram 87 chacinas com 456 vítimas em 34 meses, o que corresponde a 5,2 mortos por chacina, 2,6 chacinas por mês e 13,4 mortes mensais.

 

A operação realizada na última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, considerada a mais letal do governo Castro, contabilizou 128 vítimas, segundo o levantamento. O governo estadual reconhece 119 mortos, enquanto a Defensoria Pública aponta 132. Os dados são do Instituto Fogo Cruzado, que considera chacinas as operações que causaram 3 mortes ou mais de civis.