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Na Exposibram, Henrique Carballal exalta Bahia como “locomotiva do desenvolvimento da mineração” no Brasil

Por Paulo Dourado / Eduarda Pinto

Na Exposibram, Henrique Carballal exalta Bahia como “locomotiva do desenvolvimento da mineração” no Brasil
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias

 

O presidente da Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM), Henrique Carballal, destacou o potencial de crescimento da Bahia frente a transição energética e exploração mineral no Brasil. Durante a cerimônia da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM) 2025, que ocorreu no Centro de Convenções de Salvador, nesta segunda-feira (27), o gestor da estatal baiana revelou que o enorme acervo baiano de minérios já despertou o interesse de potências internacionais, como os Estados Unidos. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, Carballal detalha que o governo americano solicitou informações sobre as áreas baianas de exploração de grafita, mineral composto de carbono puro amplamente utilizado em baterias. “Na reunião que o governo brasileiro e o governo dos Estados Unidos teve, o Ministério das Minas e Energia entrou em contato conosco [a CBPM] a interesse do governo estadunidense acerca de áreas de grafita que nós possuímos aqui na Bahia, até porque acho que eles não sabem das áreas de terra rara que a gente tem.”

 

No evento, a CBPM montou um stand imersivo para detalhar todo o catálogo da mineração baiana. “Então, essa é uma oportunidade na EXPOSIBRAM para anunciar que a gente tem grafita, tem terra rara, cobre, cobalto, nós temos praticamente todos os minerais da transição energética com um teor muito elevado, com grandes quantidades”, explica o presidente da entidade. 

 

O gestor destaca ainda que esse potencial do país dá ao governo “a possibilidade real de transformar a Bahia na locomotiva do desenvolvimento da mineração e da transição energética no Brasil e atender as expectativas do mundo”. E com intenção de trazer investimentos para o estado neste setor, Carballal destaca a atuação da CBPM em oferecer um ambiente propício para os negócios. 

 

“A nossa expectativa é exatamente poder atrair os investimentos. Nós mudamos, inclusive, a nossa forma de atuação, tanto que estamos abertos, portanto, a outras formas de negócio onde a gente espera, com a iniciativa privada e a presença do Estado através da CBPM, encurtar o tempo, que normalmente é de até 15 anos, para você conseguir iniciar um processo de exploração”, aponta. 

 

Ele explica que com o novo formato de atuação e contratos, os resultados da exploração de minério do estado podem chegar 10 anos mais cedo: “Desde que você tenha um conhecimento acerca de uma área geológica para a exploração, de uma larva propriamente dita, a gente pode encurtar no mínimo em 12 ou 13 anos. A gente espera em 2 ou 3 anos já estar desenvolvendo minas, produção mineral em áreas que levariam 20 anos, por exemplo, para você conseguir iniciar um processo de exploração”, completa.