Trump elogia reunião com Lula e parabeniza presidente brasileiro por 80 anos
Por Redação
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu como "ótima" o encontro que realizou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião aconteceu no domingo (26), véspera do aniversário de 80 anos do mandatário brasileiro, comemorado nesta segunda-feira (27). As declarações foram feitas durante conversa com jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force 1.
"Tivemos uma ótima reunião. Vamos ver o que acontece. Não sei se alguma coisa vai acontecer, mas veremos. Eles gostariam de fechar um acordo. Vamos ver. No momento, eles estão pagando, eu acho, 50% de tarifa. Mas tivemos uma ótima reunião", afirmou Trump.
O líder americano aproveitou a oportunidade para felicitar Lula pela data comemorativa. "Quero desejar feliz aniversário ao presidente. Hoje é o aniversário dele. Você sabia? Ele é um cara muito vigoroso, na verdade, e fiquei muito impressionado. Mas hoje é o aniversário dele. Então, feliz aniversário", declarou.
A Casa Branca divulgou o conteúdo da entrevista nesta segunda-feira. Trump não detalhou resultados concretos das negociações com o Brasil nem possíveis mudanças no cenário tarifário mencionado.
Enquanto isso, na Malásia, onde participa da 20ª Cúpula da Ásia do Leste, Lula também comentou sobre o encontro com Trump. O presidente brasileiro abordou o tema do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a conversa com o mandatário americano.
"Disse pra ele que foi o julgamento [de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal] sério, com provas contundentes. Disse a gravidade do que tentaram fazer, do plano para matar a mim, meu vice e o ministro Alexandre de Moraes. E que tiveram um direito de defesa que não tive. Ele sabe que rei 'morto, rei posto'. Bolsonaro faz parte do passado", afirmou Lula.
O presidente brasileiro demonstrou otimismo quanto ao futuro das relações entre os dois países. "Está estabelecida a relação entre o Brasil e os Estados Unidos. Quem imaginava que não ia ter [relação], perdeu. Vai ter e vai ter uma relação produtiva para os dois países e para a democracia", disse.